Polícia



Operação Zumbi

PMs usariam nomes de pessoas mortas para comprar bens

Na manhã desta segunda-feira, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas casas dos policiais militares e de parentes deles

20/07/2015 - 10h56min

Atualizada em: 20/07/2015 - 10h56min


O Ministério Público, em parceria com a Corregedoria-Geral da Brigada Militar e com o Escritório de Pesquisa e Investigação da 10ª Região Fiscal da Receita Federal, cumpriu quatro mandados de busca e apreensão nas residências de dois policiais militares e dois parentes deles nesta segunda-feira. Os mandados fazem parte da Operação Zumbi, que investiga a utilização do nome de mais de 50 pessoas mortas para a compra de bens.

Conforme as investigações, coordenadas pelo promotor de Justiça Flávio Duarte, da Especializada Criminal da Capital, os dois PMs pesquisaram no sistema Consultas Integradas pessoas falecidas em acidentes de trânsito noticiados em sites ou jornais para, depois de obter os dados completos, atualizar as declarações de imposto de renda dos mortos. Assim, alteravam os endereços dos contribuintes para os seus ou de parentes.

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Os PMs falsificavam, com os mesmos dados pesquisados, documentos em nome das pessoas falecidas e abriram empresas em nome delas para adquirir bens no comércio, sendo que a entrega ocorria no endereço dos próprios policiais militares ou dos parentes.

*Informações do Ministério Público


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