Os últimos passos do fotógrafo Gustavo Gargioni, 22 anos, foram registrados por câmeras de vigilância próximas à academia de musculação onde ele treinava, em Canoas, na Região Metropolitana da Capital. São várias horas de gravação que estão sendo analisadas por 14 policiais da Delegacia de Homicídios e Desaparecidos da cidade desde a última terça-feira. 

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Fotógrafo assassinado em Canoas sonhava empreender com irmão gêmeo

Há imagens também de pelo menos duas câmeras localizadas na região da Prainha do Paquetá que devem servir como base para chegar aos autores do assassinato do jovem. A Polícia Civil já ouviu mais de 30 testemunhas, mas ainda não confirmou se os suspeitos foram identificados.

Os investigadores também não confirmam a hipótese de que Gustavo teria se envolvido com a mulher de um traficante de Canoas.

Corpo de fotógrafo assassinado é enterrado em Canoas

- Estamos recebendo dezenas de ligações diariamente. A grande maioria com pistas infundadas. Vamos nos concentrar na análise das imagens para identificar os autores do homicídio - afirmou um inspetor que pediu para não ser identificado.

Gustavo Gargioni teria sido levado por homens armados quando saiu de uma academia de musculação no bairro Igara, na noite de segunda-feira. O corpo foi encontrado próximo à Praia de Paquetá e o telefone celular e documento de identificação haviam sido levados. Além de ser atingido por pelo menos dez tiros de pistola, o fotógrafo foi espancado brutalmente antes de morrer.

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Segundo o delegado Marco Antônio Guns, que investiga o homicídio, as características do assassinato apontam para um crime passional.

- Uma das nossas convicções é que, pelo intenso sofrimento que a vítima passou, não se trata de uma briga de bar. A experiência mostra que é uma agressividade característica de algum envolvimento amoroso.

O corpo de Gustavo foi enterrado nesta quarta-feira no Cemitério São Vicente.

* Zero Hora