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Crime brutal

Polícia recebe dezenas de pistas sobre suspeitos de matar fotógrafo em Canoas

Delegado ressalta que foram mais de 50, mas sete delas tinham informações muito precisas sobre possíveis esconderijos

20/08/2015 - 16h27min

Atualizada em: 20/08/2015 - 16h27min


Reprodução / Polícia Civil
Juliano Biron da Silva, 33 anos, e Paula Caroline Ferreira Rodrigues, 21 anos, são procurados

A Delegacia de Homicídios de Canoas recebeu dezenas de ligações, entre o final da manhã de quarta-feira e o meio-dia desta quinta-feira, sobre pistas indicando o paradeiro do casal suspeito de matar o fotógrafo José Gustavo Bertuol Gargioni, 22 anos, no final de julho. O delegado Marco Guns ressalta que foram mais de 50, mas sete delas tinham informações muito precisas sobre possíveis esconderijos onde estariam Juliano Biron da Silva, 33 anos, e Paula Caroline Ferreira Rodrigues, 21 anos. As informações são do blog Caso de Polícia, da Rádio Gaúcha.

Fotógrafo assassinado sonhava empreender com irmão gêmeo

Foram feitas buscas na zona norte da Capital e em Sapiranga. No entanto, a dupla não foi localizada. Guns trabalha com a hipótese de que os suspeitos estejam fora do Estado, tanto é que teriam sido vistos também em uma possível rota entre Santa Catarina, Paraná e Paraguai. Mas mesmo assim, todas as informações recebidas passam por um filtro inicial e depois são checadas. A Brigada Militar está auxiliando nas buscas, e polícias nas divisas e fronteiras foram avisadas.

Corpo de fotógrafo assassinado é enterrado em Canoas

O inquérito deve ser concluído na próxima semana, mesmo se o casal continuar foragido. O motivo do crime seria o fato de Juliano não aceitar contatos e uma aproximação da vítima com a outra suspeita do crime. A polícia ainda tenta esclarecer se a mulher foi obrigada ou não a participar do assassinato de Gargioni, que levou 19 tiros. O fato é que há indícios suficientes do envolvimento dela.

Guns destaca o não comparecimento dela à delegacia para depoimento e também a condução do veículo em que a vítima ingressou momentos antes de morrer. Para o delegado, é fundamental como prova do crime o tempo entre o ingresso e a saída do carro Kia Soul de cor branca, ainda não localizado, na região onde o corpo foi encontrado, na praia do Paquetá, às margens da BR-448. Guns lembra que tudo foi registrado por meio de imagens.

A delegacia disponibilizou os telefones (51) 3477-1888, (51) 9230-8596 e (51) 9230-8322 para denúncias. Não é preciso se identificar.


Câmeras de segurança flagraram veículo usado no crime (Foto: Reprodução)


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