Polícia



Boletim de Ocorrência - Arquivo do Crime

Renato Dornelles: "detetive gravou a própria morte"

01/08/2015 - 09h01min

Atualizada em: 01/08/2015 - 09h01min


Arquivo / Banco de Dados
Resém foi morto em 1987

Espionagem, chantagens, infidelidade e muito mistério. Os ingredientes, que parecem típicos de um filme, cercam o assassinato do detetive particular João Paulo Resém, ocorrido no dia 5 de agosto de 1987 e jamais solucionado.

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Acostumado a investigar vidas alheias em sua atividade profissional, Resém gravou a própria morte em uma fita cassete. Na gravação, encontrada no local do crime - seu escritório, no Edifício do Ouvidor, na Rua dos Andradas, no Centro de Porto Alegre - ficou registrada a discussão que ele teve com um homem, interrompida por um estampido de tiro. Apesar disso, a polícia não conseguiu identificar o criminoso.

Muitas mulheres

A principal especialidade de Resém era investigar casos de adultério. E disso ele entendia muito, por experiência própria. Nas i nvestigações do crime, a polícia descobfriu que ele era casado, paralelamente começou a se relacionar com uma jovem da qual ficou noivo, mantinha também um caso com uma de suas investigadoras, que o deixou quando soube que uma colega esparava um filho dele. Deu para entender?

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Além de todo esse enredo, havia uma total falta de ética profissional. Quando investigava casos de traição conjugal, antes de entregar as provas para os clientes, procurava a pessoa investigada e a chantageava. Em alguns casos, chegou a receber dinheiro das duas partes envolvidas (dos traidores e dos traídos).

Essa engrenagem toda dificultou as investigações acerca de sua morte.

 


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