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Crime na Região Metropolitana

VÍDEO: fuga de criminosos que mataram apenado em Canoas é gravada

Orientadora educacional que ia para o trabalho em Triunfo foi atingida por bala perdida e morreu

03/08/2015 - 16h45min

Atualizada em: 03/08/2015 - 16h45min


Adriana Irion
Adriana Irion
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Divulgação / Brigada Militar
Carro utilizado na fuga dos criminosos foi queimado e abandonado

A mulher atingida por uma bala perdida em Canoas na manhã desta segunda-feira é a pedagoga Vera Beatriz Amaral Pereira de Souza, de 57 anos. Ela estava em uma parada de ônibus no viaduto Santos Ferreira, na BR-116, quando criminosos atiraram contra o apenado José George Santos, que recém saíra do Instituto Penal de Canoas, situado na mesma rua.



Vera se dirigia ao trabalho, em uma escola municipal de Triunfo. Havia chegado na parada de ônibus por volta das 7h15min, de carona com o marido. Ela chegou a ser levada ao Hospital de Pronto Socorro de Canoas, mas não resistiu. Um tiro teria atingido a cabeça da pedagoga, que tinha uma filha e morava em Canoas. Vera era orientadora educacional e retornava ao trabalho depois do recesso de julho.

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A fuga dos criminosos foi registrada por uma pessoa que estava nas proximidades. Na gravação, é possível ouvir o som de tiros, antes de aparecer um homem cambaleando e sendo resgatado por comparsas, que usavam um carro escuro. O veículo seria um Fox, que foi encontrado pela Brigada Militar incendiado no mesmo bairro do ataque, o Marechal Rondon. O carro havia sido roubado no sábado, em Porto Alegre, segundo a BM.

O criminoso que aparece na gravação teria sido atingido em uma das pernas. Um agente penitenciário reagiu quando os criminosos atiraram contra o instituto penal, e teria acertado um deles. Três teriam agido, sendo que dois desceram do carro para atirar contra o apenado. Santos teria corrido e tentado se proteger na parada de ônibus, onde estava a pedagoga.

Santos tinha um total de condenação de 23 anos e quatro meses por receptação, porte de armas, tráfico de drogas e homicídio qualificado e estava saindo do instituto penal para trabalhar. Ele tinha emprego em uma lavagem de carros, perto da casa prisional. Ele morreu no local. A Polícia Civil não está falando sobre a investigação.


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