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Três Passos

Caso Bernardo: defesa pede que Edelvânia seja julgada sozinha

Amiga de madrasta de Bernardo tem novo advogado, que altera estratégia e solicita que júri ocorra o quanto antes

28/09/2015 - 14h35min

Atualizada em: 28/09/2015 - 14h35min


Débora Ely
Débora Ely
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Ricardo Duarte / Agencia RBS
Edelvânia tem novo advogado no processo sobre a morte do Caso Bernardo

A defesa de Edelvânia Wirganovicz solicitou à Justiça que ela seja julgada sozinha no processo sobre a morte do menino Bernardo. O pedido de cisão do julgamento foi protocolado na semana passada pelo novo advogado da ré, Jean de Menezes Severo, que assumiu o caso em 21 de setembro.

Não há prazo para que o Judiciário se manifeste sobre o pedido, que representa uma mudança de estratégia na defesa de Edelvânia. A tática consiste em antecipar o júri da ré porque, segundo o advogado, há "elementos para conseguir a absolvição". Severo não detalhou, porém, quais seriam eles.

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O advogado diz que também pesa no pedido a situação de saúde "debilitada" que Edelvânia estaria apresentando na prisão. Em agosto, o juiz de Três Passos, Marcos Luís Agostini, decidiu que os quatro réus no processo (além da Edelvânia, também foram denunciados pelo assassinato o irmão dela, Evandro Wirganovicz, o pai do menino, Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugulini) vão a júri popular.

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Acusada de homicídio triplamente qualificado, Edelvânia foi peça chave para que se desvendasse o assassinato. Dias após o desaparecimento de Bernardo, ela revelou detalhes do crime em depoimento à Polícia Civil, o que levou agentes até a cova onde o garoto havia sido enterrado.

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Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu em abril de 2014, em Três Passos, no noroeste do Estado. Seu corpo foi encontrado 10 dias depois, em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros de Três Passos, dentro de um saco plástico e enterrado às margens de um rio.



* Zero Hora


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