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Violência urbana

Homem é morto com pelo menos oito tiros no bairro Bom Fim, em Porto Alegre

Dois suspeitos executaram vítima e fugiram após troca de tiros com um policial à paisana

01/09/2015 - 18h34min

Atualizada em: 01/09/2015 - 18h34min


Carlos Macedo / Agencia RBS

Um crime assustou moradores do bairro Bom Fim no final da tarde desta terça-feira, em Porto Alegre. Por volta das 17h, Gilson Silva dos Santos, 33 anos, foi executado com pelo menos oito tiros na Rua General João Telles. De acordo com a Brigada Militar, dois suspeitos atiraram contra a vítima nas proximidades do número 285. A dupla fugiu em direção à Rua Irmão José Otão. No caminho, um policial civil à paisana avistou os suspeitos e deu voz de prisão aos dois.

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- Houve um tiroteio, uma correria. Quando eles estavam correndo para cá (José Otão), eu dei voz de prisão a eles. Aí eles começaram a atirar. Teve troca de tiros e eles saíram correndo. Eu estava passeando com meu cachorro, não tive como correr atrás. Quando chegou um vizinho, eu corri e vi eles embarcando em um carro - relatou o escrivão da polícia, de 37 anos, que não quis se identificar. Os suspeitos estariam armados com pistola calibre 380.

O agente ainda conta que, segundo vizinhos, os homens teriam entrado em um Renault Sandero na Rua Santo Antônio - um deles teria sido atingido na perna. O policial, que efetuou pelo menos quatro disparos contra a dupla, não se feriu.

A polícia trata o caso como execução até o momento, mas a motivação do crime ainda não foi esclarecida. Imagens de câmeras de segurança de prédios da Rua João Telles e do local onde a dupla embarcou no veículo devem ajudar na identificação dos suspeitos.

Segundo agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa, Santos estava foragido desde o dia 21 de agosto e tinha passagens pela polícia por roubos, formação de quadrilha, tráfico de drogas e posse de entorpecentes.



O local do crime foi isolado, e a via ficou bloqueada na noite desta terça-feira. Nem mesmo moradores de residências próximas ao local do crime foram autorizados a entrar ou sair de casa. Por ter uma grande movimentação de viaturas da BM e da PC, muitos curiosos se reuniram na esquina da rua para descobrir o que havia acontecido.

- Essa rua é meio perigosa, eu moro na Santo Antônio, mas sempre procuro caminhar pela Fernandes Vieira para vir da Osvaldo Aranha. Não me sinto segura - lamentou a estudante de Cinema Lucélia Birmann.

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Outro morador do bairro, Jorge Sanches, 59 anos, conta que ficou assustado com o crime.

- Moro aqui há 12 anos e nunca vi nada parecido no Bom Fim - disse.


*Zero Hora


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