Polícia



Combate ao tráfico

Operação prende pelo menos 18 pessoas em Guaíba

Ação desencadeada na madrugada desta segunda no Bairro Cohab Santa Rita foi resultado de mais de um ano de investigações da DP de Guaíba

28/09/2015 - 09h48min

Atualizada em: 28/09/2015 - 09h48min


Leandro Rodrigues / Agencia RBS
Cocaína, maconha e R$ 10 mil em dinheiro foram apreendidos pela Polícia Civil.

A polícia desencadeou na madrugada desta segunda-feira uma operação de combate a uma das principais quadrilhas de tráfico de drogas que atua em Guaíba, na Região Metropolitana. Ao todo, 18 pessoas foram presas na região do Bairro Cohab Santa Rita. De acordo com a delegada Sabrina Dóris Teixeira, a ação foi resultado de mais de um ano de apuração.

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- O homem que identificamos como líder dessa quadrilha se vangloriava de atuar no ramo há 15 anos. Era um tipo de propaganda que fazia para tranquilizar a clientela - explica a delegada.

Entre os presos, 16 com prisão preventiva decretada, está Jerônimo Recuero Correa, 36 anos, apontado como o cabeça da organização. Outros dois seriam os principais homens de confiança dele, Laerte Recuero Correra, 32 anos, irmão de Jerônimo, e Darlan da Silva Rodrigues, 23 anos.

Mais de 3kg de cocaína e aproximadamente 4,5kg de maconha foram apreendidos. O objetivo da operação era também cortar o fluxo de dinheiro do bando. Por isso, mais de R$ 10 mil em dinheiro e veículos foram recolhidos pelos policiais.

O trabalho de investigação envolveu apenas três agentes por mais de um ano, garantindo o sigilo das informações. Segundo a delegada, todos os procedimentos foram usados: escutas telefônicas, campanas e a infiltração policial. O que se descobriu foi uma estrutura de fazer inveja a qualquer empresa. Funções bem determinadas, controle de estoque, de gastos e preocupação total com os "consumidores".

- O Jerônimo mandava separar a cocaína de melhor qualidade para os clientes tradicionais. E, às vezes, fazia questão de entregar a droga pessoalmente - conta a delegada.

Todos os presos foram conduzidos ao Presídio Central de Porto Alegre. A Polícia Civil acredita que o golpe deverá reduzir, pelo menos temporariamente, o tráfico na região. 

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