Polícia



Boletim de Ocorrência

Renato Dornelles: "Qualquer piora no quadro da segurança é inadmissível"

02/09/2015 - 13h24min

Atualizada em: 02/09/2015 - 13h24min


Um dos setores mais essenciais à população, em qualquer sociedade - e ainda mais naquelas com altos índices de criminalidade, como a nossa - é o mais atingido no efeito cascata provocado pelo parcelamento dos salários dos servidores públicos estaduais.

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Logo a segurança pública, que já havia sido afetada com cortes de horas extras de policiais e de verba para combustível de viaturas, entre outras medidas.

Imaginem a jornada de PMs depois de um deslocamento de cerca de 7km a pé. Isso aconteceu porque viaturas foram bloqueadas no portão de quartéis, uma das ações realizadas principalmente por familiares dos PMs.

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E os reflexos dos protestos na Justiça Criminal como um todo não serão sentidos apenas enquanto eles durarem. Audiências e julgamentos nos quais a presença do réu é indispensável estão sendo adiados, pois agentes da Susepe estão restringindo o deslocamento, por escolta, de detentos.

Antes de julgarmos a atitude de todos os que participam das manifestações, precisamos nos colocar em seus lugares e refletir. A parcela máxima paga de salário neste início do mês, de R$ 600, por exemplo, corresponde a aproximadamente dois terços da nova diária dos deputados estaduais em suas viagens.

O Estado precisa encontrar soluções para a crise de uma forma justa e não sacrificando apenas alguns. Principalmente na área da segurança. Já vivemos dias difíceis pelo aumento da criminalidade. Eventuais pioras no quadro são inadmissíveis.


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