Em protesto pela morte do taxista Maurício Berzagui Gandon, 28 anos, os colegas de profissão da vítima realizam um protesto na noite desta quarta-feira. O grupo de taxistas acompanha o deslocamento do corpo de Gandon da funerária localizada na bairro Floresta até o Cemitério Ecumênico João XXIII, na Medianeira.

- É um protesto pra pedir mais segurança. O Gandon era um guri novo, que estava começando na profissão - diz o taxista Gilmar Gonçalves de Bastos, 50 anos.

Gandon foi morto com sete tiros na madrugada desta quarta-feira na parada 43, local conhecido como Beco do Soares, em Viamão. De acordo com a Brigada Militar, o taxista pegou um passageiro, conhecido seu, na Rua Lucas de Oliveira, na Capital. Algum tempo depois, Gandon fez contato pelo radiotáxi perguntando à central o valor de uma corrida até Viamão.

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A Polícia investiga se o passageiro permaneceu no carro até o final do trajeto. Também está sendo averiguado porque o GPS travou e não mostrou o caminho percorrido por Gandon na madrugada do crime. Segundo a delegada Larissa Fajardo, pelas circunstâncias e pelos antecedentes da vítima, trata-se de uma emboscada que terminou em execução.

*Zero Hora