Polícia



Crime em Novo Hamburgo

Jovem é suspeito de atrair amigo de infância para latrocínio

O motivo, segundo a polícia, seria inveja. Suspeito teria chorado no enterro

20/11/2015 - 07h08min

Atualizada em: 20/11/2015 - 07h08min


Divulgação / Polícia Civil
Grupo foi preso na quinta-feira

A investigação da morte de um jovem de 21 anos na volta da aula, em Novo Hamburgo, levou a equipe da 4ª DP de Novo Hamburgo a descobrir um grupo violento de assaltantes no Vale do Sinos. E o que indignou os policiais: um amigo de infância teria o atraído para a cena do crime.

O estudante Dionatas João Trentin Cambruzzi foi morto na Avenida Vereador Adão Rodrigues de Oliveira quando fugiu de um assalto na noite de 30 de junho. O carro da vítima, um Ford Ka branco, não foi levado. 


Dionatas
Foto: Arquivo pessoal

Segundo o delegado Moacir Fermino Bernardo, titular da 4ª DP de Novo Hamburgo, o amigo que a polícia acredita ter atraído Dionatas para ser roubado persistiu no papel até o fim. Foi também ao velório.

- Ouvimos muitas pessoas. Esse rapaz chegou a segurar na alça do caixão do Dionatas. E, ainda, foi visto chorando por muitos presentes. Isso revoltou a todos aqui na delegacia. Que amigo de infância é esse? - desabafa o delegado.

Violência

Com 25 anos, considerado um dos melhores amigos de Dionatas, o jovem não quis falar aos policiais. Disse que só se manifestaria em juízo.

- Segundo a nossa investigação, ele tinha inveja de tudo o que Dionatas conquistou honestamente, com estudo e trabalho. Essa seria a motivação para o atrair para ser assaltado - completa o delegado Moacir.

A Operação Marrocos, concluída ontem pela 4ª DP, abalou o grupo que agia com violência em roubos de carros, residências e a estabelecimentos comerciais. Foram presos entre ontem e terça-feira outros seis homens entre 20 e 37 anos. Um adolescente foi apreendido.

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Os adultos foram encaminhados à Penitenciária Modulada de Montenegro e o adolescente para o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Novo Hamburgo. Com a conclusão da Operação Marrocos, 92 prisões foram efetuadas desde março pela 4ª DP.


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