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Assassinato dentro da Pasc

Presos e advogada não aparecem em audiência da morte do traficante Teréu

Falta de agentes da Susepe para levar presos no Fórum motivou segundo adiamento do processo na Justiça

30/11/2015 - 18h24min

Atualizada em: 30/11/2015 - 18h24min


Reprodução / Reprodução
Teréu (de branco) momentos antes de ser morto. Maradona (de azul) observa traficante

Pela segunda vez em menos de 30 dias, a Justiça teve de adiar uma audiência referente ao processo sobre a morte do traficante Cristiano Souza da Fonseca, o Teréu, 32 anos, assassinado por asfixia em maio, dentro da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc).

Imagens mostram momentos que antecedem execução de Teréu

A audiência estava marcada para as 11h30min desta segunda-feira no Fórum Central de Porto Alegre, onde foi montada uma estrutura com conexão para videoconferência, permitindo que cinco acusados do homicídio pudessem participar - Paulo Márcio Duarte da Silva, o Maradona, Luciano Alves Pereira, Rudinei Henrique de Abreu e Rudinei Pereira da Silva.

Nove presos e dois agentes são indiciados pela morte de Teréu

Após o crime, eles foram transferidos para Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. Além da juíza Paula Fernandes Benedet, da 1ª Vara de Charqueadas, estavam presentes representantes do Ministério Público, testemunhas em liberdade e dois presos de um albergue na Capital.

Teréu e Xandi: como traficantes passaram de amigos a rivais

A conexão via internet permitiu que a juíza entrasse em contato com os apenados, distante 3,5 mil quilômetros de Porto Alegre. Contudo, não foi possível falar com três dos presos arrolados como testemunhas do caso que cumprem pena na Pasc.

Os apenados não comparecerem porque a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) não tinha agentes disponíveis para conduzi-los à audiência. A advogada dos cinco acusados, também não apareceu, assim como um apenado que se negou a ir e outro que está hospitalizado.

Teréu é o terceiro preso assassinado no mesmo local dentro da Pasc

A juíza determinou que os acusados presos em Rondônia contratem um defensor até 7 de janeiro e marcou uma nova audiência para 3 de fevereiro.

A assessoria de comunicação da Susepe confirmou a falta de pessoal para levar os apenados da Pasc à audiência e disse que o caso está vai ser apurado pela corregedoria do órgão.


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