Porto Alegre



Divina Providência

"Se não atirasse, seria morto", disse vigia a PMs após roubo em hospital

Trio de criminosos tentou levar cofre depois de roubo, mas segurança reagiu e matou um dos homens

03/11/2015 - 09h20min

Atualizada em: 03/11/2015 - 09h20min


Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
Roubo ocorreu na cafeteria do hospital, e assaltantes tentaram levar cofre

O vigia que matou um assaltante no Hospital Divina Providência na manhã desta terça-feira teve um momento de decisão e não titubeou. Ao perceber que poderia ser atingido, o homem, que não quer ser identificado, sacou a arma e atirou em um dos criminosos à queima-roupa. Os outros dois, identificados como Guilherme Sodré Pereira, 23 anos, e Cléber Nei Lemos, 25 anos, tentaram fugir em um HB 20 roubado, mas bateram com o veículo em um muro do hospital. O relato do vigia foi dado ao tenente Cleide Garcia, do 1º BPM.

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- Ele falou que foi um momento de decisão. Se ele não atirasse, seria morto. Não sei se foi o certo, mas ele sentiu que era um alvo e que qualquer um que tentasse impedir a fuga seria abatido - disse o tenente.

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O roubo ocorreu na cafeteria do hospital. O trio rendeu duas funcionárias, entrou pelos fundos e pegou um cofre para levá-lo ao carro. O vigia recebeu uma ligação de um funcionário do Divina Providência, que informou o que estava ocorrendo. O homem, então, desceu ao estacionamento e percebeu os assaltantes caminhando em direção ao HB 20.

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Na abordagem, o bandido que carregava o cofre tentou sacar a arma, conforme o relato do vigia, mas se atrapalhou. Foi o tempo necessário para o vigia reagir e disparar contra ele. Os demais assaltantes entraram no HB 20 e atiraram. Pelo menos três cápsulas ficaram no chão do estacionamento.

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A dupla de criminosos sobrevivente bateu o veículo em um muro do Divina Providência. Eles foram levados para atendimento médico no Hospital de Pronto Socorro. O vigia foi encaminhado para depoimento em uma delegacia da Polícia Civil.

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O carro usado pelo trio foi roubado na noite de segunda-feira, na Rua Buenos Aires, na Capital. O escrivão da Polícia Civil João Braga ressalta que provavelmente os criminosos sabiam da rotina da cafeteria:

- Eles foram direto ao ponto. Queriam o cofre porque sabiam que ali havia toda a féria do final de semana e do feriado. Foi o que nos falou o proprietário da cafeteria.

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