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Homicídio em Tramandaí

Quarto suspeito de participação na morte de PM se entrega à polícia

Homem de 23 anos compareceu à delegacia de Portão, no Vale do Sinos 

12/01/2016 - 17h30min

Atualizada em: 12/01/2016 - 20h04min


Guacira Merlin

O quarto e último suspeito de participação direta na morte do policial militar Maysson Fagundes da Silva, 27 anos, se entregou nesta terça-feira à Polícia Civil de Portão, no Vale do Sinos. O homem de 23 anos, que estava com prisão temporária decretada, compareceu à delegacia durante a manhã acompanhado do seu advogado e ficou detido no município até o início da tarde, quando foi transferido para Tramandaí, onde o crime é investigado. Conforme o inspetor Gerson Machado, ele é morador de São Leopoldo.

Outras três pessoas, que também estavam com prisão temporária decretada desde a última quinta-feira, foram capturadas na segunda. Um deles é suspeito de ter disparado a arma que matou o soldado da Brigada Militar. Segundo o delegado Paulo Perez, responsável pela investigação, ele foi interrogado na manhã desta terça-feira e negou a autoria do crime. Até a quarta-feira devem ser interrogados mais dois suspeitos. O quarto homem não tem data para prestar depoimento, pois está internado no Hospital Cristo Redentor sob custódia da polícia.

– Com a prisão dos quatro, fechamos o cerco e já identificamos praticamente todas asnove pessoas envolvidas. Elas serão ouvidas como testemunhas, pois não estariam diretamente ligadas na morte, apenas acompanhavam os quatro que já estão presos – detalhou Perez.

Suspeito nega participação na morte de PM em Tramandaí

Maysson passava o Réveillon no Litoral Norte, onde foi atingido por um tiro na cabeça por volta das 3h30min do dia 1º, após uma discussão entre dois grupos na Avenida Beira-Mar, em Tramandaí. O delegado Paulo Perez não detalha a participação de cada um no homicídio e nem divulga seus nomes, mas ressalta que dois teriam parado em frente ao PM e um terceiro suspeito teria disparado contra a vítima. Um quarto homem teria tentado beijar uma menina que estava no grupo de amigos do PM, o que teria desencadeado uma discussão.

– Um rapaz, digamos, do grupo do matador, tentou beijar a menina duas vezes. O namorado dela, amigo do PM, não gostou e se iniciou uma discussão. Os dois grupos ficaram por ali, na frente de uma boate, se provocando até que alguém cometeu o homicídio. Não houve briga corporal.

Polícia investiga caso de menina baleada após morte de PM no litoral

Perez descartou o envolvimento de Nélson José Paiano, 19 anos, preso em Alvorada um dia depois do assassinato. Ele apresentou testemunhas e vídeo apontando que não estava na praia no dia em que houve o homicídio.

TRÊS PESSOAS FORAM PRESAS NA SEGUNDA-FEIRA

Dois jovens de 18 e 19 foram detidos às 15h45min de segunda-feira no bairro Vicentina, em São Leopoldo. A dupla, moradora da cidade, estava em um Uno cinza na Rua Afonso Linck e foi reconhecida por PMs que se deslocavam para atender a uma ocorrência no bairro.

Mais tarde, por volta das 18h30min, foi detido em Porto Alegre um jovem de 18 anos. A Brigada Militar deslocou uma viatura para a Avenida Benjamin Constant, no bairro São João, pois uma ligação anônima informava que um dos homens supostamente envolvidos no crime estaria neste endereço. Ao ser abordado, o jovem teria sacado uma arma. Os policiais disparam e o balearam na virilha. Em seguida, ele foi socorrido e encaminhado para o Hospital Cristo Redentor, onde encontra-se sob custódia. O suspeito portava um revólver calibre 38 carregado com cinco munições.


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