Despedida em Cachoeirinha
Colegas fazem homenagem a socorrista assassinado
Uma homenagem ecoou na tarde desta quarta-feira em Cachoeirinha, no Distrito Industrial. Seis ambulâncias ligaram as sirenes às 16h20min, momento em que o cortejo com dezenas de pessoas acompanhava o caixão com o corpo do socorrista Alexsandro de Matos Hoisler, 41 anos, no cemitério Memorial da Colina.
Publicado por Diário Gaúcho em Quarta, 17 de fevereiro de 2016
Uma homenagem marcou o sepultamento do socorrista Alexsandro de Matos Hoisler, morto durante uma tentativa de assalto na tarde de ontem em Porto Alegre. Confira a matéria completa em: http://bit.ly/1TrclKR#DiarioGaucho
Por cerca de 20 minutos, o toque das sirenes preencheu o silêncio entre amigos, familiares e colegas de profissão de Alexsandro, assassinado na tarde de terça-feira no Bairro Petrópolis, em Porto Alegre. O enterro, marcado inicialmente para as 9h, foi adiado para a tarde para que mais pessoas pudessem prestar a última homenagem.
Quase ao mesmo tempo, na Praça do Avião, em Canoas, outra homenagem era realizada. Ao lado de ambulâncias estacionadas às margens da BR-116, a equipe do Samu e do HPS de Canoas abraçou-se e fez um minuto de silêncio com sirenes também ligadas.
- Não havia gente que não gostasse e admirasse o trabalho dele. Eram 20 anos dedicados a essa área, sempre como socorrista e condutor de ambulâncias - disse a mulher de Alexsandro, Verônica Gomes de Matos, 38 anos.
Ela estava em uma consulta odontológica quando o marido foi atacado. Uma vez por mês, o casal seguia a mesma rotina de estacionar na Rua General Souza Doca para que Verônica fosse à consulta.
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Mas sempre o casal descia junto do carro. A exceção foi na quarta, quando ele decidiu esperar no veículo por causa das compras que haviam feito no supermercado pouco antes.
Ele foi abordado dentro do carro por, pelo menos, dois homens que chegaram em um veículo de cor vermelha. Após uma troca de socos, segundo testemunhas, foi baleado duas vezes. A Polícia Civil está em busca de imagens de câmeras de segurança na região para tentar identificar os criminosos.
* Diário Gaúcho