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Vale dos Sinos

Corpo carbonizado pode ser de suspeito de matar bebê

Para a polícia, padrasto de menina de quatro meses, morta na sexta-feira, foi assassinado e queimado

01/02/2016 - 08h34min

Atualizada em: 01/02/2016 - 08h34min


Divulgação / Polícia Civil
Veículo incinerado foi encontrado por moradores em zona rural de Sapucaia do Sul

Uma tragédia familiar em dois atos e uma família devastada. Assim podem ser descritos a morte de uma menina de apenas quatro meses em Novo Hamburgo, na sexta-feira, e o encontro do carro do padrasto da criança incendiado, com um corpo carbonizado, no sábado, em Sapucaia do Sul.

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Para a Polícia, restam poucas dúvidas de que os crimes estão interligados. Na sexta-feira pela manhã, a criança foi levada pela mãe e pelo padrasto, com diversos hematomas e marca de violência sexual a uma unidade de saúde em Novo Hamburgo.

O homem, identificado como o pedreiro Vinícius Lair Steffens, 34 anos, deixou as duas na unidade de saúde da Vila Iguaçu, no Bairro Canudos, e saiu em seu carro, um Palio branco.

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De acordo com o que apurou a polícia, após ser informado, por telefone, de que a criança havia morrido, Vinícius não foi mais visto e, a partir de então, passou a ser procurado pela polícia.

No sábado à tarde, a Brigada Militar localizou o Palio de Vinícius, em um matagal no Bairro Carioca, em Sapucaia do Sul.

Indícios

O carro havia sido incendiado e, no porta-malas, havia um corpo totalmente carbonizado. Um arame trancava, por fora, o compartimento, sugerindo que a pessoa tenha sido queimada viva.

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As dimensões de alguns ossos levaram a polícia a concluir, preliminarmente, que se tratava de um homem. Mais do que isso, do proprietário do carro, que teria sido assassinado como vingança pela morte da menina.

- Os indícios apontam que o corpo é do padrasto do bebê, morto na sexta - disse ontem o delegado de Homicídios de Novo Hamburgo, Enizaldo Plentz.


Mãe acaba presa

A mãe da menina, uma industriária de 31 anos, foi presa preventivamente, sob a suspeita de conivência nas agressões e nos abusos sofridos pela própria filha.

A identificação do cadáver carbonizado só deverá ser concluída dentro de um prazo de 30 dias. É quando deverá sair o resultado do exame de DNA.

O delegado Enizaldo Plentz, no entanto, espera concluir o inquérito sobre as duas mortes em um prazo de até dez dias.

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* Diário Gaúcho


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