Tiroteio e morte em frente a escola

No dia em que a Polícia Civil gaúcha realizou uma operação conjunta em 16 cidades de diversas regiões do Estado no combate ao tráfico de drogas no entorno de escolas, um tiroteio em plena tarde, na frente da Escola Municipal Professora Olenca Valente, na Avenida Vila Rica, no Bairro Vila Rica, em Gravataí, resultou na morte do suspeito de tráfico Giovane Gomes da Costa, 20 anos.

Com diversas passagens pela polícia, ele era suspeito da morte de um sargento da Brigada Militar no final do ano passado. De acordo com a Brigada Militar, Giovane, que andava pela avenida de muletas, foi atacado por ocupantes de um Gol preto, que passou pelo local. Ele também teria atirado, mas acabou morto com pelo menos três tiros. Os criminosos fugiram sem que fossem identificados.

Giovani tinha antecedentes criminais por receptação e tráfico de drogas. Além disso, era suspeito de participação na morte do sargento PM Carlos Alberto de Oliveira Chiobatto, 42 anos, do 17º BPM, em novembro passado.

Em janeiro, já como suspeito da morte de Carlos Alberto, Giovane, juntamente com outro homem, foi perseguido pela Brigada Militar na Vial Augusta, em Viamão.

Giovane teria atirado, em um PM que, ao revidar, acertou um tiro que atingiu as nádegas do suspeito e saiu pela coxa direita. Giovane, que já estava com mandado de prisão decretado pela Justiça devido à suspeita de participação na morte do sargento, foi autuado em flagrante por portar uma pistola 9mm com numeração raspada, um carregador com seis munições e por ter atirado no PM.

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Porém, não ficou muito tempo preso, pois sua prisão era temporária. Nesta segunda, quando morto, ainda usava muletas devido ao tiro sofrido em janeiro.

Sargento

A morte do sargento Carlos Alberto de Oliveira Chiobatto mobilizou a Brigada Militar em Gravataí, no início de dezembro do ano passado. O policial militar desapareceu durante um final de semana e, no domingo, dia 29 de novembro, seu carro foi encontrado alvejado de tiros no Bairro Vila Rica. Dois dias depois, o corpo do sargento foi encontrado boiando no Rio Gravataí. As investigações policiais realizadas na época levaram ao nome de Giovane como suspeito do crime.