Polícia



Violência sexual

Polícia apreende roupas e objetos na casa onde teria ocorrido estupro coletivo 

Jovem deixou apartamento que morava com a família

28/05/2016 - 13h24min

Atualizada em: 28/05/2016 - 13h26min


Roupas e material usado na endolação de drogas foram apreendidos pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na operação que localizou, na tarde de sexta-feira, a casa onde teria ocorrido o estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos, no sábado passado (dia 21).

Fotos divulgadas pela assessoria de imprensa da Polícia Civil mostram uma cama e uma televisão.A operação na favela São José Operário, conhecido como morro da Barão, na Praça Seca, zona oeste do Rio, foi feita por policiais civis da 28ª Delegacia de Polícia (Campinho).

As investigações do caso estão a cargo da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), porque imagens do crime em vídeo circularam pela internet e redes sociais.Segundo a Polícia Civil, foi feita a perícia na casa.

Também na sexta-feira, os policiais da DRCI, com o apoio da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), colheram o depoimento da vítima e de outras três pessoas. Pelo menos três outras pessoas serão ouvidas e um suspeito, localizado em nova operação realizada neste sábado, foi conduzido para a DRCI.

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Na manhã de sábado, a jovem vítima do estupro coletivo deixou o apartamento onde mora com a família, informaram dois porteiros do condomínio de classe média no bairro da Taquara, na zona oeste.

Segundo funcionários, ela saiu com toda a família, sem dizer quando voltaria. A moça mora com a mãe, o pai, um irmão mais novo e o filho de três anos, segundo vizinhos.

O crime assustou os moradores do condomínio, formado por três edifícios, cada um com cinco andares, e uma área de lazer comum, com piscina.

– Foi uma das coisas mais terríveis que já vi na minha vida, muito chocante. Eu vejo sempre a família na piscina, converso com o pai e a mãe dela. Com ela não conversei, mas a via sempre. É uma moça muito bonita. Esse lugar onde ela foi, aquela comunidade é muito perigosa – disse Rogério Abdala, morador do condomínio, referindo-se à favela São José Operário, onde fica a casa em que a jovem foi atacada, segundo ela por 33 homens.

O policiamento está reforçado neste sábado na região próxima à Praça Seca, também na zona oeste, onde fica a favela.


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