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Associação de PMs prepara protesto pela morte de soldado em Porto Alegre

O chamado "sirenaço" está marcado para às 17h desta terça-feira

05/07/2016 - 11h12min

Atualizada em: 05/07/2016 - 16h21min


Mariana Furlan
Mariana Furlan
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Policiais fizeram buscas logo após a morte do PM na Zona Sul da Capital

A Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar mobiliza-se para protestar pela morte do soldado Luiz Carlos Gomes da Silva Filho, 29 anos, vitimado por um tiro na cabeça enquanto fazia abordagem a criminosos na tarde de segunda-feira, na Zona Sul de Porto Alegre. O comandante da Brigada Militar no Rio Grande do Sul enviou um comunicado aos batalhões para que todas as viaturas tenham as sirenas ligadas às 17h desta terça-feira.

"O Comandante-Geral da Brigada Militar conclama a Corporação a prestar homenagem ao soldado Luiz Carlos Gomes da Silva Filho, tombado no cumprimento do dever. Para tanto, as guarnições motorizadas de Polícia Ostensiva e de Bombeiros são chamadas a, sem prejuízo de suas atribuições operacionais, fazer o toque de sirene, por um minuto, às 17h do dia de hoje, horário do sepultamento. De igual forma, as guarnições não motorizadas e o serviço administrativo, no mesmo momento, obedecer a um minuto de silêncio", diz o comunicado.

– Não será um protesto apenas pela morte de mais um policial, mas pelo descaso com que o governo tem tratado a segurança pública. O Estado é culpado de mais essa morte – critica o presidente da associação, Leonel Lucas.


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Segundo ele, hoje a BM conta com 15 mil policiais nas ruas. É um terço do considerado necessário.

– Hoje o policial está sempre em inferioridade numérica e de armamento com os criminosos que enfrenta. Atuamos com equipamentos vencidos e armamento obsoleto – aponta.

A morte do soldado é investigada pela 6ª DHPP, que já teria suspeitos do crime – diferentes dos detidos pela BM ainda na segunda. No local do crime, foram coletadas amostras de sangue e digitais que podem levar aos criminosos.

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*Diário Gaúcho e Rádio Gaúcha


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