Segurança



Segurança em Joinville

Justiça nega pedido de revogação de prisão preventiva de vigilante

Felipe Gonçalves Leal é acusado de matar Edson Luiz Gadotti em uma agência bancária em Joinville

22/07/2016 - 14h35min

Atualizada em: 22/07/2016 - 14h35min


Divulgação / Divulgação
Caso ocorreu em uma agência de cooperativismo de crédito

A Justiça negou o pedido de revogação de prisão preventiva do vigilante Felipe Gonçalves Leal, de 31 anos, acusado de matar o instrutor de trânsito Edson Luiz Gadotti, em 27 de junho, numa agência bancária do distrito de Pirabeiraba, na zona Norte de Joinville.

O vigilante disparou três tiros contra Gadotti diante dos caixas eletrônicos da agência após uma discussão. As câmeras de segurança da agência registraram toda a cena. Leal foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e sem possibilidade de defesa.

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Na decisão, o juiz substituto Luiz Octávio David Cavalli diz que é "impossível, e inadequado, por conta do momento processual, perscrutar o âmago da mente do agente e compreender porque agiu da forma como agiu. Não obstante, o que se pode analisar nessa fase são os fatos objetivamente postos, que denotam extrema frieza e brutalidade, elementos hábeis a apontar a sua maior periculosidade e a necessidade de que seja mantido afastado cautelarmente do convívio social".

As imagens das câmeras foram fundamentais para a Polícia Civil. A alegação inicial do vigilante, de que o instrutor teria colocado a mão na cintura para pegar algo que poderia ser uma arma, foi descartada pela polícia.

Analisadas pelo especialista em segurança pública e privada Jonas Alves da Silva, as imagens mostram que houve desvio de funcionalidade e falta de orientação permanente na atuação do vigilante no momento da discussão.

Confira o vídeo do sistema de segurança da agência:



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