Roubos de veículos
Operação policial fecha o cerco contra a clonagem de veículos
Ação policial prendeu 33 envolvidos em roubo e clonagem de veículos. Mulher presa em Viamão é apontada como uma das maiores especialistas na adulteração de carros da região
Foram presas 33 pessoas na manhã desta sexta-feira durante a chamada Operação Illuminati, da Polícia Civil, que atacou uma quadrilha especializada em roubo e clonagem de veículos. O principal alvo da investigação era uma mulher de 34 anos, presa temporariamente em sua casa, no Bairro Vida Nova, em Viamão, apontada pelos investigadores da Delegacia Regional de Porto Alegre como a "baronesa da clonagem de veículos".
De acordo com o delegado Juliano Ferreira, que comandou a investigação durante mais de 12 meses, a mulher é uma especialista em adulteração de chassis e clonagens de praticamente todos os modelos de carros. O bando, conforme a polícia, chegava a clonar sete veículos por dia.
– São grupos de criminosos que se uniram para ganhar dinheiro em conjunto. Eles dominam toda a cadeia do roubo de veículos, desde o roubo, a clonagem, o repasse para a venda e volta desses carros para as ruas, muitas vezes sem que o possível comprador saiba que está rodando em um carro adulterado – explica o delegado.
Segundo ele, o bando é responsável por pelo menos 20% dos roubos de veículos diários na Capital. Durante a ação, seis carros clonados foram apreendidos, outras seis armas recolhidas e 2,5kg de maconha apreendidos. Durante a investigação, outras 13 pessoas foram presas.
Foram cumpridos mandados em Porto Alegre, Alvorada, Viamão, Gravataí, Cachoeirinha, Butiá, Jaguarão e Santa Maria.
– Nosso objetivo é fechar o cerco aos principais responsáveis pelas clonagens de carros na cidade. O combate aos roubos de veículos é uma prioridade nossa. E atacar quem fomenta esse tipo de crime é fundamental – justifica o diretor do Departamento de Polícia de Porto Alegre, delegado Cléber Ferreira.
Desde o ano passado, a Polícia Civil lançou uma ofensiva contra roubo e clonagem de veículos. Esse tipo de roubo é o que mais cresce na Região Metropolitana atualmente.
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