Segurança



Segurança em Joinville

Polícia de Joinville indicia vigilante que matou cliente em Pirabeiraba

Segundo delgado Fabiano Silveira, Felipe Gonçalves Leal atirou contra o instrutor de trânsito Edson Luiz Gadotti por motivo fútil e sem dar chance de defesa à vítima. Crime ocorreu no dia 27 de junho

07/07/2016 - 10h22min

Atualizada em: 07/07/2016 - 10h22min


Divulgação / Divulgação
Caso ocorreu em uma agência de cooperativismo de crédito

A Polícia Civil de Joinville já enviou para o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) o inquérito que apura a morte do instrutor de trânsito Edson Luiz Gadotti. Ele foi morto pelo vigilante Felipe Gonçalves Leal, de 31 anos, no dia 27 de junho, numa agência bancária do distrito de Pirabeiraba, na zona Norte de Joinville.

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O vigilante disparou três tiros contra Gadotti diante dos caixas eletrônicos da agência após uma discussão. As câmeras de segurança da agência registraram toda a cena.

Segundo o delegado Fabiano Silveira, um dos integrantes da Delegacia de Homicídios de Joinville, o inquérito indicia Leal por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e sem possibilidade de defesa.

- Se for condenado, ele pode pegar pena de 12 a 30 anos de prisão - diz o delegado, que concluiu o inquérito em pouco mais de uma semana.

A empresa para a qual o vigilante trabalha não quis se manifestar. Em nota, a Onseg Serviços de Vigilância e Segurança, informou que ele era qualificado para a função, estava com toda a documentação em dia e tinha experiência. A empresa está dando toda a assistência jurídica ao profissional.

As imagens das câmeras foram fundamentais para a Polícia Civil. A alegação inicial do vigilante, de que o instrutor teria colocado a mão na cintura para pegar algo que poderia ser uma arma, foi descartada pela polícia.

Analisadas pelo especialista em segurança pública e privada Jonas Alves da Silva, as imagens mostram que houve desvio de desvio de funcionalidade e falta de orientação permanente na atuação do vigilante no momento da discussão.

O inquérito deve ser analisado pelo Ministério Público de Santa Catarina nos próximos dias, que vai denunciar ou não o vigilante pelo crime.

Confira o vídeo do sistema de segurança da agência:



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