Polícia



Violência

Sobrinho de Lula é morto a tiros no litoral de São Paulo

Marcelo Rúbio Lima Gomes, 36 anos, teria se envolvido em uma discussão quando estava com amigos em um bar no domingo

20/07/2016 - 11h07min

Atualizada em: 20/07/2016 - 14h00min


Sobrinho do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, Marcelo Rúbio Lima Gomes, conhecido como Pernão, 36 anos, foi morto a tiros em Guarujá, no litoral de São Paulo. De acordo com informações do G1, o crime ocorreu no último domingo, mas só foi divulgado pela Polícia Civil na noite desta terça-feira.

Segundo a polícia, o sobrinho de Lula estava com amigos em um bar localizado no distrito de Vicente de Carvalho quando começou a discutir com um homem, identificado como Marcelo Machione Mendes Faria, o Marcelinho, de 34 anos, por razões ainda desconhecidas.

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De acordo com a Agência Estado, os investigadores dizem que Pernão, armado com uma faca, e Marcelinho, que portava um revólver, estavam com um grupo que bebia e escutava funk no local quando começaram a discutir.

Testemunhas disseram aos policiais que Marcelinho sacou o revólver, atirou três vezes em Pernão e fugiu. Atingida no tórax e na perna, a vítima foi levada ao Pronto-Socorro de Vicente de Carvalho, onde morreu.

A esposa do sobrinho de Lula contou aos policiais que o marido consumia drogas, principalmente maconha e cocaína, e afirmou ter escutado os disparos. Uma irmã do atirador também ouviu os tiros e disse ter visto o acusado correndo do local.

Essa mesma irmã relatou à polícia que Marcelinho telefonou para ela na segunda-feira, mas que ele não sabia da morte de Pernão. Ao ser informado, desligou e não entrou mais em contato com a família.

Marcelo Rúbio Lima Gomes foi sepultado no Cemitério Itapema, em Vicente de Carvalho. Ele era filho de José Rubens Góes, irmão de Lula por parte de pai. Segundo a Agência Estado, Góes tentou visitar Lula várias vezes quando o então presidente passava férias na base militar do Forte dos Andradas, também no Guarujá, mas não foi recebido. Segundo informações apuradas pelo G1, o contato da vítima com o ex-presidente era praticamente nulo.

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