Polícia



Morte no hospital

Perícia em carros abandonados pode levar aos atiradores do Hospital São Lucas

Um Corolla, deixada a poucas quadras, e uma Tracker, encontrada no Bairro Santa Tereza, foram abandonados logo depois do assassinato de Fabiano Magagnin, 37 anos, na entrada do hospital.  

25/08/2016 - 12h17min

Atualizada em: 25/08/2016 - 12h19min


Mariana Furlan
Mariana Furlan
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Ataque aconteceu próximo à porta do hospital de onde a vítima saía na tarde de quarta

O local onde o segundo carro provavelmente abandonado pelos criminosos que executaram Fabiano Lemos Magagnin, o Alemão Dinho, 37 anos, em frente ao Hospital São Lucas na tarde de quarta é até o momento a principal pista dos investigadores para chegarem aos atiradores e à motivação do crime. Uma caminhonete Tracker bordô foi deixada no Bairro Santa Tereza, na Zona Sul de Porto Alegre. O local é reduto da quadrilha dos V7, que encabeça um grupo de criminosos denominado Anti-Bala.

Alemão Dinho era considerado pela polícia um dos integrantes originais da facção dos Bala na Cara

– Ainda não descartamos nenhuma hipótese para o crime, mas uma das linhas de investigação, sem dúvida, é o confronto entre facções rivais. Estamos investigando qual o papel que o Fabiano tinha nesse contexto – aponta o delegado Rodrigo Reis, que investiga o caso pela 1ª DHPP.

Ele solicitou ao IGP o levantamento de digitais e outros exames periciais na Tracker e no Corolla encontrado a poucas quadras do hospital, parcialmente incendiado, momentos depois do crime.

Alemão Dinho era morador do Bairro Bom Jesus, e considerado pela polícia um dos integrantes originais da facção dos Bala na Cara. Tinha antecedentes por roubo, tráfico de drogas e homicídios. Os investigadores ainda apuram se ele continuava tendo participação na criminalidade. Com um rim transplantado, ele saía de um exame de rotina quando foi atacado. Nos bolsos da vítima, foram encontrados R$ 1 mil em dinheiro.

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