Polícia



Caso de polícia

Ex-coordenador da base do Grêmio condenado por assédio é localizado no Paraguai

Jornal El País mostra que José Alzir Flor, condenado em segunda instância, segue recrutando jovens jogadores no Club Atlético 3 de Febrero, em Ciudad del Este

17/05/2018 - 10h30min


GZH
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Reprodução / El País
El País publicou matéria sobre o atual gerente de futebol do Club Atletico 3 de Febrero

O jornal El País Brasil revelou, em sua edição online nesta quarta-feira, o paradeiro de José Alzir Flor da Silva, ex-coordenador da base do Grêmio que está foragido desde 2016 por conta de assédio sexual contra três jogadores que tinham menos de 14 anos à época. 

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Já condenado em segunda instância e com mandado de 10 anos e meio de prisão em regime fechado expedido pela 1ª Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre, José Alzir vive em Ciudad del Este, no Paraguai. Lá, segue trabalhando com a captação de jovens, ocupando o cargo de gerente de futebol no Club Atlético 3 de Febrero, que disputa a primeira divisão paraguaia.

O El País compara o caso ao do ex-técnico da seleção masculina de ginástica artística, Fernando de Carvalho Lopes, acusado de praticar assédio sexual a vários atletas. A publicação também lembra que José Alzir foi investigado e condenado por crimes cometidos entre 2008 e 2009. Por conta do caso, foi demitido por justa causa do Grêmio em 2010.

"De acordo com depoimentos das vítimas e testemunhas do Grêmio, ele tomava banho e dormia com os garotos no alojamento, que abrigava cerca de 80 jogadores nas dependências do antigo estádio Olímpico", cita a reportagem do El País.

Localizado no Paraguai, José Alzir, 55 anos, concedeu entrevista ao El País e negou que tenha praticado assédio contra os garotos do Grêmio. No entanto, admitiu que agrediu um dos jogadores que tinha 13 anos à época.

— Cometi esse erro. Mas aí transformaram em outra coisa — disse Alzir.

Ainda segundo o El País, o ex-coordenador da base do Grêmio diz desconhecer o mandado de prisão da  1ª Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre. Mas diz que, se notificado, se entregará às autoridades.

— Lei é lei. Vou respeitar o que a Justiça determinar — disse o ex-coordenador ao El País.

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