Polícia



Mistério

Há três meses, família busca por respostas sobre desaparecimento de jovem na Capital

Polícia suspeita que Thamara Cristina de Andrade Barbosa, 22 anos, tenha sido vítima de crime

25/11/2018 - 21h10min

Atualizada em: 25/11/2018 - 21h14min


Leticia Mendes
Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
Jovem residia no bairro Agronomia, na zona leste de Porto Alegre, com familiares de companheiro

Há três meses, a dúvida sobre o paradeiro de Thamara Cristina de Andrade Barbosa, 22 anos, atormenta os familiares. Em 17 de agosto, a jovem sumiu do bairro Agronomia, zona leste de Porto Alegre, onde morava com parentes do companheiro. Desde então, A Polícia Civil investiga o caso.

— Estamos totalmente às cegas. Pior do que essa dúvida, de não saber o que aconteceu, é saber que minha avó acorda toda noite chamando pelo nome dela, perguntando. É uma coisa que dói. São três meses de dor e aflição — conta o irmão Fagner Barbosa, 25 anos.

Thamara, que estava desempregada, frequentava curso de cabeleireiro. Para o rapaz, a irmã não tinha motivo para sumir. O jovem chegou a fazer buscas por conta, espalhou cartazes e divulgou fotos em redes sociais.

Após o sumiço, a família percebeu a falta de algumas roupas de Thamara, de um chinelo, dos documentos e do celular, que continua desligado. A garota sumiu da casa onde vivia, na Vila do Herdeiros. Ela morava em uma peça anexa à casa de familiares do companheiro.

O homem está detido no Presídio Central há dois anos, por tráfico de drogas. A jovem costumava visitá-lo regularmente. Em 18 de agosto, um sábado à tarde, a avó dela recebeu uma ligação pela qual ficou sabendo que a neta não tinha ido vê-lo na cadeia. Familiares do rapaz relataram que a última vez em que ela foi vista foi na sexta-feira, 17 de agosto.

A Polícia Civil ouviu o companheiro de Thamara, mas ele não soube dar informações sobre o desaparecimento. Ele também negou saber o que pode ter motivado o sumiço dela.

O tempo do desaparecimento da jovem leva a polícia a suspeitar que ela tenha sido morta. Buscas chegaram a ser feitas pelos policiais na área da Represa Lomba do Sabão, onde havia suspeita de que o corpo pudesse ter sido depositado. Nenhum vestígio foi encontrado.

Caso semelhante na Lomba do Pinheiro

Há quase quatro meses, outra família aguarda por notícias do paradeiro de uma jovem, também na Capital. Daiane Oliveira, 23 anos, foi vista pela última vez na Estrada João de Oliveira Remião, bairro Lomba do Pinheiro, em 29 de julho.

A jovem teria feito limpeza numa casa, depois bebeu cerveja com amigos e foi vista perto da parada 15. O celular dela foi desativado.

— Acreditamos que não estejam vivas e que tenham sido vítimas de homicídio, por isso, estamos fazendo investigações bem amplas — afirma a delegada Roberta Bertoldo, da 2ª DHPP, que investiga os dois casos.

Colabore

Informações sobre os casos devem ser repassadas à polícia. O contato pode ser feito pelo telefone 197, da Polícia Civil, ou 08006420121, do disque-denúncia da Delegacia de Homicídios.


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