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Investigação

Polícia apreende 1,5 mil munições em fábricas clandestinas na Região Metropolitana

Dois atiradores foram presos durante investigação, que cumpriu mandados de busca e apreensão em três cidades nesta segunda-feira

20/05/2019 - 22h07min


Vitor Rosa
Vitor Rosa
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Polícia Civil / Divulgação
Munição fabricada em casa foi apreendida pela polícia em Canoas e Esteio

Uma investigação da Polícia Civil descobriu duas fábricas clandestinas de munição em Esteio e em Canoas, na Região Metropolitana, na manhã desta segunda-feira (20). As balas eram produzidas em máquinas que estavam escondidas em duas casas.

Na ação, foram apreendidas 1,5 mil unidades prontas para uso e 8 mil cartuchos ainda vazios – que seriam preenchidos com pólvora para depois serem utilizados.

Conforme a Polícia Civil, a investigação começou há três meses a partir de denúncias anônimas em Sapucaia do Sul. As pessoas que procuraram a polícia, inicialmente, informaram que as balas estavam sendo repassadas para uma facção ligada ao tráfico de drogas.

Nesta manhã, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão: em Canoas, Esteio e Sapucaia do Sul – nesta última cidade, nada foi encontrado. Nos outros dois endereços, que eram casas, os proprietários foram presos e armas, encontradas.

De acordo com o delegado Thiago Carrijo, os presos – que não tiveram os nomes divulgados – são atiradores que tinham autorização para ter armas, mas não para fabricar munição. Um terceiro homem foi conduzido para prestar depoimento e, depois, liberado.

Segundo Carrijo, a munição aparentemente tem a mesma forma da que é feita legalmente e é de vários calibres.

— Vários utensílios eram usados (na fabricação), e o principal era uma prensa. Parece munição normal, com a mesma eficiência da fábrica. Os envolvidos são atiradores profissionais, mas estavam com material ilegal — declarou.

A investigação segue na tentativa de confirmar o destino da munição e se há mais pessoas envolvidas. Além das balas, foram apreendidas 11 armas, entre pistolas e revólveres.


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