Polícia



Operação em três cidades

Presos suspeitos de integrar quadrilha que assaltou mais de 30 casas em Canoas

Cerca de 60 policiais civis cumprem oito mandados de prisão e 10 de busca e apreensão

31/07/2019 - 07h45min


Cid Martins
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Cid Martins / Agencia RBS
Mandados foram cumpridos na manhã desta quarta-feira

Após quatro meses de investigação, a Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quarta-feira (31), operação para prender oito suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada em roubo a residências. O grupo cometeu pelo menos 30 assaltos, a maioria com uso de violência — com vítimas agredidas, ameaçadas e amarradas —, e age principalmente em Canoas.  

Nesta manhã, cerca de 60 agentes cumprem oito mandados de prisão, sendo sete temporárias e uma preventiva, e 10 de busca e apreensão no município e em Nova Santa Rita e Eldorado do Sul. Os suspeitos são sete homens e duas mulheres, que ainda não tiveram os nomes divulgados — o que deve ocorrer durante a conclusão do inquérito, prevista para daqui 10 dias.

— A quadrilha é violenta. Por isso a necessidade de tirá-los das ruas. Além dos roubos a residências, também tem roubo de veículo e alguns a pedestres — diz o delegado Rodrigo Caldas, titular da 2ª Delegacia de Canoas.

Conforme o delegado, a maioria dos crimes ocorria nos bairros Niterói e Nossa Senhora das Graças. Caldas afirma ainda que alguns integrantes da quadrilha eram de outro grupo que roubava casas lotéricas, mas preferiu atacar residências devido à facilidade em revender produtos como celulares, relógios, eletrodomésticos e também veículos.  

A chamada Operação Inviolável apurou, além dos mais de 30 roubos confirmados — outros estão sendo investigados —, que os ladrões muitas vezes procuravam atacar mulheres que estavam saindo de carro sozinhas das casas. Depois da abordagem, eles ingressavam com a vítima nas residências para dar continuidade ao crime.

Em um dos casos, uma das famílias teve o automóvel e R$ 28 mil levados pelos criminosos. Em outro, uma mulher teve a casa roubada duas vezes em quatro meses, além da residência da mãe dela também ter sido atacada pelo mesmo grupo.

A polícia ainda investiga a forma de agir da quadrilha, mas geralmente eram dois homens armados praticando os crimes. 


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