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Policiais envolvidos no caso do turista angolano baleado e preso injustamente são indiciados por crime militar

Ação resultou ainda na morte da costureira Dorildes Laurindo

09/08/2020 - 12h51min


Bruna Viesseri
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Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal

Os três policiais militares envolvidos no caso do turista angolano Gilberto Casta Almeida, 26 anos, baleado e preso injustamente, foram indiciados por crime militar nesta sexta-feira (7), conforme a Brigada Militar (BM). O caso ocorreu em 17 de maio em Gravataí, na Região Metropolitana.

O Inquérito Policial Militar foi finalizado, nesta sexta, e encaminhado para a Justiça Militar do Estado. O Ministério Público Militar irá decidir quanto ao oferecimento ou não de denúncia e qual o respectivo enquadramento penal.

O trio também deve responder ao Conselho de Disciplina no âmbito administrativo e deve permanecer afastado das funções até sua conclusão do caso.

Gilberto estava com a costureira Dorildes Laurindo, 56 anos, em um carro do aplicativo BlablaCar, quando o motorista fugiu da polícia. O condutor, Luiz Carlos Pail Junior, era foragido.

Depois que o carro foi alcançado, os policiais atiraram 35 vezes. Os disparos resultaram na morte da costureira e em ferimentos em Gilberto, que ainda foi preso e passou 12 dias no sistema prisional gaúcho. Ele foi solto após ser comprovado que ele não havia atirado contra a viatura — como afirmavam os policiais.


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