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 Região Metropolitana

Polícia investiga quadrilha que envia drogas para presídios com ajuda de drones

Dois suspeitos foram presos em Esteio em um depósito onde havia cerca de 40 quilos de entorpecentes

24/09/2020 - 09h33min


Cid Martins
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Polícia Civil / Divulgação
Em Esteio, foram apreendidos 40 quilos de maconha, cocaína e crack, máquina de cartão de crédito, balança, entre outros

A 1ª Delegacia de Sapucaia do Sul investiga uma quadrilha — que faz parte de uma facção — responsável por enviar drogas para presídios com ajuda de drones. Durante a apuração dos fatos, os agentes localizaram nesta quarta-feira (23) um depósito em Esteio e apreenderam cerca de 40 quilos de maconha, cocaína e crack. Dois homens foram presos.

Segundo o delegado Gabriel Borges, responsável pela investigação e ação, um dos homens foi detido com meio quilo de drogas dentro de um carro no momento em que estava saindo de uma pousada. Ele foi conduzido até o depósito, também em Esteio, onde estava o restante dos entorpecentes. No local, estava o segundo traficante preso.

Eles são suspeitos de guardar e distribuir as drogas para uma rede de gerentes do tráfico. Depois de fracionados, os produtos são colocados em drones por outra parte da organização criminosa. Segundo Borges, as tentativas de envio dessa forma ocorrem em várias casas prisionais da Região Metropolitana, mas principalmente no Presídio Central. Além disso, a droga é repassada para pontos de tráfico da região com o objetivo de revender direto para os consumidores em geral. Muitas vezes, por meio de telentrega.

— Ainda apreendemos uma quantidade de cimento, cola e estanho, materiais que seriam utilizados para esconder drogas dentro das celas e que também seriam enviados pelos drones. Só nesta ação, eles tiveram um prejuízo aproximado de R$ 150 mil — explica Borges.

Na ação desta quarta-feira, também foram aprendidos o veículo usado por um dos presos, máquina de cartão de crédito, balança de precisão, material para embalar os entorpecentes e cadernos de contabilidade dos suspeitos. Borges diz que a investigação continua para localizar os demais integrantes do grupo


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