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Operação da Polícia Civil de Santa Catarina desarticula braço gaúcho de organização criminosa

No Rio Grande do Sul, em parceria com a Polícia Civil gaúcha, três pessoas foram presas em Santa Maria e Caxias do Sul

09/10/2020 - 09h53min


Eduardo Matos
Eduardo Matos
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Divulgação PC
Droga, arma e dinheiro apreendidos durante cumprimento de mandados em Caxias do Sul

Uma grande operação coordenada pela Polícia Civil de Santa Cataria contra o crime organizado cumpriu 56 mandados de prisão e busca e apreensão nesta quinta-feira (8) em sete municípios catarinenses e em dois gaúchos. Crimes como homicídio e tráfico de drogas e de armas eram articulados por membros dessa organização que age dentro e fora dos presídios de Santa Catarina.

Ordens judiciais foram cumpridas nas cidades catarinenses de Florianópolis, São José, Palhoça, Biguaçu, Joinville, Chapecó e Balneário Camboriú. No Rio Grande do Sul, foram cumpridos dois mandados de prisão e dois de busca e apreensão em Santa Maria e Caxias do Sul. Uma terceira pessoa acabou sendo presa em flagrante por tráfico de drogas.

— Essas pessoas tinham conexão com a organização criminosa de Santa Catarina, que agia dentro e fora dos presídios. Com um deles, foram apreendidos entorpecentes e duas armas. Eram pessoas influentes junto à organização criminosa para facilitar o tráfico de droga no Rio Grande do Sul — explica a delegada Raquel Freire, da Divisão de Investigação Criminal da Polícia Civil de Santa Catarina em Palhoça.

Segundo as investigações, os presos no Rio Grande do Sul eram o braço gaúcho da organização criminosa catarinense. Eles agiam na venda de drogas que chegavam ao Estado de Florianópolis.

A Operação Orion contou com o apoio operacional da Polícia Civil gaúcha, por meio da Delegacia Especializada em Combate ao Crime Organizado. Até publicação dessa matéria, 21 pessoas haviam sido presas e duas armas e cerca de 10 quilos de maconha apreendidos. Os policiais também encontraram anotações relacionadas ao tráfico de drogas.

A investigação começou após uma prisão, quando descobrimos uma rede de indivíduos envolvidos com o crime organizado, além de uma articulação para uma série de crimes, entre eles tráfico de armas, homicídio e venda e posse ilegal de armas de fogo. As investigações continuam — acrescenta a delegada Raquel.


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