Polícia



Região Metropolitana

Corpo encontrado em Alvorada pode ser de jovem que desapareceu há quase um mês

Polícia aguarda resultado do exame de DNA, que deve sair na próxima semana, para confirmar a identidade

05/11/2020 - 09h02min


GZH
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Arquivo pessoal / Divulgação
Gustavo Marques Cassali, 22 anos

Um corpo ainda não identificado foi encontrado carbonizado no dia 8 de outubro, dentro do porta-malas de um carro no bairro Sítio dos Açudes, em Alvorada, na Região Metropolitana. A Polícia Civil não conseguiu coletar as digitais da vítima, o que dificulta o reconhecimento. Há possibilidade de que seja de Gustavo Marques Cassali, 22 anos, que desapareceu um dia antes. A mãe dele, Fernanda Dias Marques Alves, 48, forneceu material genético para exame de DNA. A investigação aguarda o resultado para confirmar a identidade.

Segundo o delegado Edimar Machado Souza, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Alvorada, criminosos costumam desovar corpos no bairro Sítio dos Açudes.

— Eles escolhem este local porque é uma região descampada. O carro em que o corpo foi encontrado tinha a placa clonada, o que impossibilita checar as informações sobre o dono do veículo — explicou o delegado.

Em 7 de outubro, Gustavo desapareceu por volta das 23h50min, na Rua Edison de Oliveira, no bairro Umbu, em Alvorada. O jovem, que mora no bairro Partenon, em Porto Alegre, com os pais, estava em Alvorada na casa de uma colega de trabalho. Gustavo decidiu ir até o mercado comprar cigarro, onde não chegou, segundo a Polícia Civil.  

Na noite em que Gustavo desapareceu, a polícia recebeu ligações informando sobre um tiroteio no bairro Umbu. O local em que Gustavo foi visto pela última vez não possui câmeras de segurança. Até o momento, a Polícia Civil ouviu cerca de 20 pessoas para tentar refazer os passos do jovem, que não possui antecedentes criminais.

Segundo a mãe de Gustavo, Fernanda Dias Marques Alves, secretária executiva, ele nunca havia desaparecido antes: 

— Na quinta-feira, dia do desaparecimento, ele me ligou dizendo que ia para casa dessa colega após o trabalho. Disse que eles iriam para uma festa, no fim de semana, mas que ele viria para casa antes de ir para a festa. Ele nunca saía sem avisar ou ficava sem nos dar notícia — afirmou a mãe.

Ainda segundo Fernanda, ele saiu somente com o dinheiro para a compra do cigarro, deixando o celular e os documentos na casa onde estava. Gustavo trabalha em um supermercado, no bairro Boa Vista, em Porto Alegre.

Fernanda forneceu material genético para que seja feito o exame de DNA, para saber se o corpo encontrado é o de Gustavo. A expectativa da Polícia Civil é de que o resultado do exame fique pronto na semana que vem.  

Gustavo possui baixa estatura, usa brinco pequeno, vestia calça preta e camiseta branca no dia em que desapareceu. Informações sobre o desaparecimento dele podem ser repassadas para a Brigada Militar, pelo 190, ou para a Polícia Civil, pelo 197.


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