Polícia



Zona Sul

Justiça realiza audiência sobre morte de três pessoas da mesma família durante briga de trânsito em Porto Alegre

Réu responde na 1ª Vara do Júri por triplo homicídio qualificado de pai, mãe e filho de fato ocorrido em janeiro de 2020, no bairro Lami

16/09/2021 - 10h16min

Atualizada em: 16/09/2021 - 10h20min


Cid Martins
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Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
Homicídios ocorreram dia 26 de janeiro de 2020 no bairro Lami, zona sul de Porto Alegre

Iniciou logo pouco depois das 9h30min desta quarta-feira (15), na 1ª Vara do Júri do Foro Central de Porto Alegre, mais uma audiência sobre a morte de uma família após uma briga de trânsito. O caso aconteceu em janeiro do ano passado, na zona sul da cidade. O juiz Roberto Coutinho Borba ouve quatro testemunhas de acusação e, até as 12h, duas já haviam prestado depoimento. O réu Dionatha Bitencourt Vidaletti, com 24 anos na época do fato, conforme o andamento da audiência, poderá ser interrogado durante a tarde.

No dia 26 de janeiro de 2020, Vidaletti se envolveu em uma briga de trânsito, chegou a ser preso e foi considerado o autor dos disparos que matou três pessoas da mesma família, respondendo agora, na Justiça, por triplo homicídio qualificado. O fato ocorreu no bairro Lami, após o veículo das vítimas bater no carro do jovem.


Foram mortos a tiros — com disparos na região do pescoço e da cabeça — Rafael Zanetti Silva, 45 anos, Fabiana Innocente Silva, 44 anos, e o filho do casal, Gabriel Innocente Silva, 20 anos. O filho mais novo e a namorada de Gabriel, que também estavam no veículo, presenciaram o crime.

Se condenado pelos homicídios qualificados, o réu poderá pegar de 12 a 30 anos de prisão. Ainda serão analisadas as qualificadoras de impossibilitar a defesa das vítimas e motivo fútil, além do agravante de serem três vítimas, bem como o atenuante de ele ser réu primário. Todas essas circunstâncias influenciam na sentença. 

Outras datas serão marcadas para ouvir testemunhas de defesa e o interrogatório do réu, caso não consiga dar seu depoimento nesta quarta-feira. A mãe de Vidaletti, que estava com ele no dia do crime, também é ré no processo por ser acusada, segundo a Justiça, de ter passado a arma ao filho e, se possível, pode ser interrogada também ao longo do dia.  


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