Polícia



VALE DO SINOS

Sede da Apae em São Leopoldo é arrombada três vezes em pouco mais de duas semanas

Prejuízo é calculado em mais de R$ 10 mil

15/10/2021 - 08h32min

Atualizada em: 15/10/2021 - 08h32min


GZH
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Ana Eggers / Arquivo Pessoal

A sede da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em São Leopoldo, no Vale do Sinos, sofreu três arrombamentos em um período de 16 dias. O último deles ocorreu na noite de terça-feira (12). O prejuízo calculado pela instituição é de mais de R$ 10 mil.

Ana Eggers / Arquivo Pessoal
Invasores arrombaram porta de depósito de material pedagógico da Apae São Leopoldo.

Segundo a diretora da Apae de São Leopoldo, Ana Eggers, a sede já havia enfrentado problemas do tipo anteriormente, mas nunca com tamanha frequência. O primeiro dos arrombamentos dessa última sequência ocorreu entre os dias 26 e 27 de setembro. Nessa ocasião, foram levados um ar-condicionado, fiação externa do prédio e de outro ar-condicionado e eletrodomésticos, deixando a edificação momentaneamente sem energia elétrica.

O segundo arrombamento, ocorrido entre o último domingo (10) e a madrugada de segunda-feira (11), foi marcado por novos furtos de fiação. O depósito onde está armazenado material pedagógico também foi invadido e deteriorado. 

A Apae São Leopoldo conta com monitoramento de empresa particular de segurança, além de alarmes e câmeras, muitas delas danificadas durante as invasões ao prédio (ver vídeo).  

De acordo com Ana, a Apae São Leopoldo atende 392 pessoas que apresentam deficiência intelectual, múltipla e do espectro autista. Além disso, abriga uma escola de Ensino Fundamental e Ensino de Jovens e Adultos, que conta com 87 alunos com deficiências.

— Trabalhamos com convênios, que podem atrasar as verbas. Contamos com 48 funcionários, muitos especializados, e a folha salarial por si só já é um peso — diz a diretora sobre a condição financeira da instituição.

Vizinho ao prédio da Apae, fica a antiga sede do Fórum de São Leopoldo, que não é usada desde 2007 e está deteriorada. Segundo a diretora, foi oferecida à instituição a possibilidade de assumir o espaço, repassado à Secretaria Estadual da Educação (Seduc), mas há falta de recursos para arcar com a reforma:

— De onde vamos tirar dinheiro para reformar um prédio tão deteriorado? _ questiona a diretora.

A Apae vai se reunir nesta sexta-feira (15) com a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Comunitária de São Leopoldo para buscar soluções. A reportagem busca posicionamento da Seduc sobre a não utilização do antigo prédio do Fórum de São Leopoldo.


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