Polícia



Crime sexual

Homem que teria abusado de criança em pizzaria de Gravataí é indiciado por estupro de vulnerável

Conforme a investigação policial, o ato foi cometido contra um menino de nove anos dentro do banheiro do estabelecimento

04/11/2021 - 09h50min

Atualizada em: 04/11/2021 - 09h52min


Bruna Viesseri
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Brigada Militar / Divulgação

Um homem de 23 anos que trabalhava como funcionário de uma pizzaria em Gravataí foi indiciado pela Polícia Civil por estupro de vulnerável. Conforme a investigação policial, o ato foi cometido contra um menino de nove anos dentro do banheiro do estabelecimento, em 10 de outubro. O caso foi remetido ao Poder Judiciário na última sexta-feira (29).

O fato ocorreu em uma noite de domingo, quando a família, que mora em Porto Alegre, jantava no local. Pouco depois das 21h, duas crianças — o menino de nove anos e um amigo dele, de 11 — foram até o banheiro do estabelecimento. Em seguida, o funcionário também teria ingressado no local. Ao saírem dali, as crianças relataram o abuso aos pais do garoto, que acionaram o gerente. Logo depois, a polícia foi chamada.

De acordo com a delegada Fernanda Generalli, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Gravataí, que conduziu o inquérito, o estupro ficou comprovado com base no material levantado na investigação, como depoimentos e imagens de câmeras de segurança que filmavam a pizzaria.

— Os depoimentos que colhemos e a avaliação psíquica das crianças são compatíveis com o relato de abuso. Uma das crianças relatou ter sofrido tentativa de abuso, que ele consumou com o segundo menino — afirma a delegada.

No dia do fato, o homem fugiu do estabelecimento logo depois que a Brigada Militar foi acionada. Ele foi encontrado pouco depois, caminhando pelo centro da cidade. No momento da prisão em flagrante, o suspeito negou as acusações e disse que apenas jogou água nas crianças porque elas estariam sujando o banheiro, segundo a polícia.

O homem foi solto no dia seguinte pelo Poder Judiciário. No indiciamento, a polícia não solicitou a prisão por não haver "novos elementos que justificassem o pedido", afirmou a delegada.

O homem não tem antecedentes criminais. O nome dele não foi divulgado, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para não expor as crianças.

GZH tenta contato com a defesa do suspeito.


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