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Norte do RS 

Polícia investiga assassinato de homem por espancamento em Passo Fundo

Um dia antes do crime, ele havia sido apontado como suspeito de abusar de três crianças

21/12/2021 - 07h00min

Atualizada em: 21/12/2021 - 07h00min


Leticia Mendes

A morte de um homem de 51 anos é investigada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Passo Fundo, no norte do Rio Grande do Sul. Um dia antes do crime, ele havia sido apontado pelas mães de três crianças como suspeito de ter abusado das meninas. Na noite de sábado (18), o morador do bairro Boqueirão foi encontrado pela Brigada Militar na rua, com sinais de espancamento. Ele chegou a ser socorrido, foi hospitalizado, mas não resistiu e morreu na manhã seguinte.  

Segundo a delegada Daniela de Oliveira Mineto, titular da DHPP de Passo Fundo, a polícia ouvirá ainda nesta segunda-feira (20) um familiar do homem assassinado, na tentativa de buscar mais informações sobre o caso. Até o momento, o que a investigação apurou é que ele foi encontrado inconsciente, por volta das 21h30min do sábado. 

O homem foi localizado por policiais militares e chegou a ser socorrido com auxílio do Corpo de Bombeiros. Levado ao Hospital São Vicente de Paula, com diversas lesões, morreu pouco antes das 10h de domingo (19).  

Ainda na sexta-feira, segundo a delegada, duas mulheres foram até a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e apontaram o homem como suspeito de ter abusado de suas três filhas. Os casos foram registrados como suspeita de estupro de vulnerável. O fato começou a ser apurado pela Polícia Civil, mas no dia seguinte o homem foi encontrado com sinais de espancamento.  

A suspeita da polícia é que ele tenha sido espancado ao ser apontado como autor dos abusos, já que tanto os espancamentos, como os supostos abusos, aconteceram no mesmo bairro.  

– É nossa principal linha de investigação, pela proximidade do registro dos fatos com as agressões e a morte dele – afirma a delegada.  

A polícia ainda não sabe como se deu o espancamento do homem, que não possuía antecedentes criminais, e nem quantas pessoas participaram do crime. Até o momento, não há suspeitos identificados.  


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