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Ampliação de faixa etária

Ministério da Saúde libera vacina contra covid-19 para crianças a partir dos seis meses sem comorbidades

Antes, apenas os pequenos dessa idade que tinham risco de desenvolver a forma grave da doença recebiam o imunizante 

27/12/2022 - 20h50min


GZH
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Bruno Todeschini / Agencia RBS
Crianças entre seis meses e quatro anos de idade que não tenham comorbidades poderão receber imunizante contra a covid-19

O Ministério da Saúde recomenda a ampliação da faixa etária da vacina de covid-19 e liberou o imunizante para todas as crianças de seis meses a quatro anos de idade, de acordo com uma nota técnica publicada na última sexta-feira (23). O documento reconhece a incidência da doença nos pequenos menores de cinco anos. Com isso, o objetivo da nova recomendação é diminuir número de infecções. 

Procurada, a Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul (SES) afirmou que "o Estado cumpre o que é determinado pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI)", mas não informou nenhum cronograma para o novo grupo. Ainda segundo a pasta, o Ministério da Saúde precisa enviar novas doses de Pfizer pediátrica. A SES não explicou, no entanto, se municípios com doses em estoque já podem começar a aplicação. 

Antes, a vacina Pfizer Baby era indicada apenas para crianças entre seis meses três anos com comorbidades. A partir dos três anos, os imunizantes autorizados eram a CoronaVac e uma outra versão da Pfizer para cinco anos ou mais. 

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Com a nova recomendação, todas as crianças a partir de seis meses podem receber a primeira aplicação. O esquema é em três doses, com um intervalo de três semanas entre a primeira e a segunda, e oito semanas para a terceira injeção. 

A nota técnica não apenas atesta a segurança e eficácia do imunizante, como reconhece a relevante carga da doença nesse público, principalmente entre os mais novos. 

“Sabe-se que o risco de casos graves pela covid-19 diminui conforme a redução da faixa etária, no entanto, o risco de agravamento aumenta em crianças menores de 2 anos de idade, notando-se que esta população teve a incidência de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) pela covid-19 e a taxa de mortalidade pela doença superiores à população de 5 a 19 anos de idade”, diz o documento. 


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