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Seu Problema É Nosso

ONG da Capital pede ajuda para comprar veículo próprio

Objetivo da Juntos Somos Mais Fortes é não depender mais de carros cedidos por voluntários ou do transporte por aplicativo

04/04/2023 - 19h39min

Atualizada em: 04/04/2023 - 19h59min


Para otimizar o atendimento das mais de 20 comunidades em que atua na Capital, a organização Juntos Somos Mais Fortes precisa de um veículo próprio. Atualmente, a iniciativa, que distribui lanches, marmitas e mantimentos a pessoas em situação de vulnerabilidade, só se mantém porque os voluntários disponibilizam seus carros. 

– Usamos seis, sete carros. Nossos e, às vezes, de aplicativo. Só que carregamos toneladas, seja das doações que coletamos ou do que entregamos. Então, queríamos adquirir uma Kombi, que tem mais espaço e aguentaria o peso – explica o presidente da ONG, Paulo Barbosa, conhecido como Fubá. 

Campanhas 

De acordo com ele, são necessários R$ 30 mil para comprar o veículo e o grupo espera obter o valor com doações.  Para obtenção de recursos para compra do carro próprio, há uma campanha de financiamento online que, até o momento, obteve pouco mais de R$ 200. Em paralelo, o grupo também está planejando um galeto solidário para o dia 20 de maio. A ideia é aumentar o valor arrecadado, diz Paulo. 

Segundo ele, há uma dificuldade em concentrar esforços para esse fim. É que o grupo depende de doações para tudo, inclusive dar continuidade às ações que promove: 

– Uma vez por semana, em um dia entregamos lanches. Em outro dia, marmitas. Também distribuímos, sem periodicidade, cestas básicas, agasalhos, cobertores e fazemos festas em datas especiais. 

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Outro objetivo é a formalização

Além disso, há outra campanha, com foco em registrar o grupo como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Atualmente, a Juntos Somos Mais Fortes é apenas uma ONG, o que não lhe confere valor jurídico. Com a formalização, porém, ganharia o status formal de uma entidade do terceiro setor, facilitando a atuação e o acesso a uma série de benefícios. O assunto, inclusive, já esteve nas páginas do Diário Gaúcho. 

– Só que seguimos precisando de aproximadamente R$ 3 mil reais, dos quais R$ 600 para pagar o cartório, R$ 400 para a Receita (Federal) e o restante para honorários de contador e advogados – explica Paulo. 

Como começou

O trabalho da Juntos Somos Mais Fortes foi idealizado por Paulo, que é produtor de eventos, no início da pandemia. À época, sequer envolvia a distribuição de alimentos: 

– Quando o coronavírus chegou, falava-se muito na necessidade de higienizar tudo. Então, comecei uma campanha para arrecadar produtos de limpeza. Só que não tive sucesso. 

Sem cogitar desistir, ele alterou a rota e conta que passou a coletar alimentos para distribuir a quem estava em situação de rua. Isso porque Paulo percebeu que, com restaurantes e bares fechados, quem dependia de doações ou restos de comida não tinha com o que contar. 

– Começamos a atuar na região central, mas vieram muitos grupos com a mesma ideia. Então, fomos para comunidades em situação de bastante pobreza, onde ninguém quer ir. 

Por este caminho, o trabalho cresceu e, agora, segundo o presidente, busca condições de se consolidar cada vez mais. 

Ajude

/// Para a compra do veículo, é possível doar pelo site vakinha.com.br/3466567.
/// O grupo aceita doações em dinheiro pelo Pix, em que a chave é o CPF de Paulo (67740006068).
/// Doações de alimentos e outros itens podem ser combinadas pelo fone (51) 98513-2834, com Paulo.
/// Neste mesmo número, é possível adquirir convites para o galeto solidário no dia 20 de maio. O evento ocorrerá no Salão do Hospital de Clinicas (Largo Eduardo Zácaro Faraco, 439, bairro Santana).
/// No Facebook da ONG, é possível obter mais informações sobre a iniciativa.

Produção: Guilherme Jacques



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