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Padre Marcelo Rossi leva milhares de fiéis à tarde de autógrafos no Rio

Mesmo com chuva, muitas pessoas enfrentam uma fila de quase dois quilômetros para conseguir a bênção do religioso

18/03/2015 - 16h04min

Atualizada em: 18/03/2015 - 16h04min


Reprodução / Facebook

O lançamento de Philia, novo livro do padre Marcelo Rossi, levou centenas de fiéis em busca de um autógrafo abençoado na Zona Norte do Rio de Janeiro. O evento aconteceu na terça-feira, dia 17, às 14h30min, mas a fila começou de manhã cedo, numa espécie de vigília, alcançando uma extensão de quase dois quilômetros. Para evitar confusões, o 3º BPM (Méier) reforçou o policiamento.

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A estimativa dos organizadores era de que 20 mil pessoas passariam pelo local até o fim do dia. Às 20h, a livraria Saraiva do shopping informou que já havia vendido aproximadamente dez mil exemplares da publicação de Marcelo Rossi.

De acordo com o Extra, o padre recebeu os leitores dentro de uma sala de cinema. Para tentar atender a todos, ele autografava apenas um livro por pessoa, enquanto seu pai, Antônio Rossi, carimbava os excedentes com uma bênção.

- Passei pela depressão e consegui sair dela para poder ajudar as outras pessoas - disse o padre, em meio à correria do evento.

- Você vê como a situação é preocupante. Percebi que 90% dos que passam por aqui estão num momento difícil da vida, como eu passei - salienta.

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Philia significa amor em grego. No livro, dividido em 14 capítulos, o religioso dá dicas para vencer a depressão e fala de outros males como ansiedade, vício, desemprego, ingratidão e autoimagem.

Padre Marcelo Rossi passou seis meses numa cadeira de rodas, sofreu de depressão e apresentou distúrbios alimentares. Ao Extra, o religioso conta que deu a volta por cima por meio de orações e muita fé.

- Primeiro, eu pensei em me deter a minha experiência pessoal, mas depois lembrei das centenas de e-mails que recebo todos os dias com pedidos de oração e conselhos. Eu achava que depressão era uma frescura, até que Deus decidiu que eu passasse por isso - disse ele.

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Apesar de ter vencido o problema sem usar remédios antidepressivos, o padre afirma que reconhece a importância do tratamento médico:

- Não sou contra o trabalho do psiquiatra, que é fundamental, mas não se pode ficar preso aos remédios. O padre é um médico de almas.


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