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IML que estava fechado no Rio só volta a funcionar após pedido de Thiago Lacerda

Ator foi até o local para liberar o corpo de um tio e pediu para a instituição fazer a necropsia nos outros corpos

08/06/2016 - 10h30min

Atualizada em: 08/06/2016 - 11h02min


Familiares que aguardavam corpos de parentes serem liberados no Instituto Médico Legal (IML), no Centro do Rio de Janeiro, foram surpreendidos com a notícia de uma paralisação no serviço de necropsia. Na tarde desta terça-feira, dia 7, a direção informou que não liberaria mais nenhum corpo, e que os cadáveres seriam encaminhados para outras unidades do IML. Mas para a surpresa de todos, a postura do instituto mudou com a chegada de Thiago Lacerta, que foi até o local para liberar o corpo de um tio.

Quando o ator chegou ao local, perto das 15h40min, o diretor do IML, Reginaldo Franklin Pereira, reuniu as pessoas presentes para explicar que ele mesmo iria ajudar nos procedimentos de necropsia para agilizar a liberação dos corpos até o final do dia.

Segundo Thiago, o diretor explicou os problemas da instituição e, a pedido do ator, prometeu que os demais corpos também seriam liberados.

– É uma constatação da completa ausência do estado. É muito triste a situação do IML e as condições de trabalho dessas pessoas. É lamentável a forma como o povo é tratado, como nós, brasileiros, somos judiados pela ausência do estado – disse o ator ao Extra.

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Outras pessoas que estavam no IML aguardando a liberação do corpo de familiares reconheceram que foi uma sorte a chegada de Thiago Lacerda, mas se queixaram do tratamento diferenciado.

– Eles tinham dito que não havia condições de fazer a necrópsia e que os corpos seriam encaminhados para outros IMLs. Foi preciso o Thiago Lacerda chegar para o diretor decidir liberar os corpos hoje. Ele disse que entendia nossa dor e que ia inclusive tirar a gravata e o paletó para, ele mesmo, fazer a necropsia. Mas ele só entendeu nossa dor quando o ator chegou – reclamou uma familiar ao Extra, que aguardava a liberação do corpo do padrasto.

O Instituto Médico Legal decidiu suspender o serviço de necropsia por causa da falta de higiene nas salas de perícia. Com salários atrasados há três meses, funcionários de limpeza de uma empresa terceirizada deixaram de trabalhar no local há cerca de um mês.

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Os peritos chegaram a fazer, inclusive, uma "vaquinha" para contratar prestadores de serviço para limpar as áreas onde a necropsia é feita. Porém, como a situação piorou, os profissionais do instituto decidiram cruzar os braços, alegando condições insalubres.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que em razão das condições insalubres para a realização das necropsias diante da ausência do serviço de limpeza no órgão, o procedimento de perícia será realizado em outra unidade até que o serviço de limpeza seja regularizado.



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