Polícia



Violência infantil

Cinco pessoas em quatro Estados receberam órgãos de criança morta em Santa Catarina

Família decidiu permitir a doação de seis órgãos de Laura Cardoso "para salvar outras vidas"

13/04/2016 - 11h21min

Atualizada em: 13/04/2016 - 11h22min


Leandro S. Junges
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Mesmo revoltado com a morte da menina Laura Cardoso, de três anos, em circunstâncias que ainda serão apuradas pela Polícia Civil de Araquari, no Norte de Santa Catarina, o pai dela, Jonatan Robson Flores, disse que, ao doar os órgãos da menina, a família ajudou outras pessoas. Laura Cardoso morreu após supostamente ter sido espancada pelo padrasto.

– Ninguém vai trazer minha filha de volta. Mas ela era um anjo – disse o pai.

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Segundo a Central de Captação, Notificação e Distribuição de Órgãos e Tecidos de Santa Catarina (SC Transplantes), foram retirados o coração, o fígado, os rins e as córneas.

O coração foi transplantado ainda na segunda-feira para o peito do menino Rafael Ribeiro, de um ano e dez meses, que lutava contra uma doença cardíaca desde o nascimento. Rafael está internado desde o começo do ano no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, onde foi realizado o transplante.

Os outros órgãos foram doados para pacientes de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Os dois rins foram doados para uma criança. As córneas beneficiaram duas pessoas.

A SC Transplantes não informou a identidade dos outros pacientes. O caso de Rafael só foi identificado porque a família autorizou.

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* Diário Gaúcho


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