O Sindicato dos Rodoviários Metropolitanos do Rio Grande do Sul confirmou que não vai aderir à paralisação convocada para esta sexta-feira, dia 29. Os funcionários das empresas Soul, Vicasa, Sogil, Evel, Viamão, Vianova e Transcal foram orientados pelo sindicato a não interromper as atividades.

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O diretor da instituição, Alex Dorneles Pereira, afirmou que se solidariza com o protesto dos rodoviários da Capital, mas por "motivos internos" o sindicato resolveu não se juntar à paralisação.

Em Porto Alegre, apenas 30% da frota dos ônibus deve circular, de acordo com o Sindicato dos Rodoviários do município. Já os trens não devem operar nem nos horários de maior movimento.

Centenas de pessoas devem se manifestar na tarde desta sexta-feira na Praça da Matriz - uma caminhada está marcada para começar a partir do meio-dia, com concentração em frente à sede do Fecomércio, na Avenida Alberto Bins.

Os serviços do aeroporto Salgado Filho e o comércio de Porto Alegre não devem ser alterados.

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Confira quem deve parar na sexta

Educação: o Cpers aderiu à paralisação, orientando que as escolas do Estado não tenham aula nesta sexta-feira. Após aprovação da participação em assembleia, o Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro) também está convocando a categoria para participar da paralisação.

Bancos: o SindBancários aprovou a adesão à paralisação, mas a decisão sobre o fechamento das agências será tomada na quinta.

Ônibus: de acordo com o Sindicato dos Rodoviários da Capital, as atividades serão paralisadas a partir da madrugada de sexta-feira. O presidente Adair da Silva afirma que a intenção é realizar mobilizações em frente às garagens das empresas

Conorte, STS, Unibus e Carris. O sindicato pretende acatar determinação judicial e manter 30% da frota circulando durante o dia.

Aeroporto Salgado Filho: funcionários da aviação civil devem definir nesta quinta se aderem à paralisação, mas, de acordo com informações preliminares do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre, os serviços não devem ser afetados.

Saúde: o SindiSaúde afirma que parte das atividades no Hospital de Clínicas deve ser afetada. Uma manifestação está marcada para acontecer em frente a casa de saúde.

Trensurb: metroviários vão paralisar o trensurb a partir de 0h de sexta-feira. De acordo com o SindiMetrô, não haverá atividades nem em horários de pico.

Comércio: não há, por parte do Sindicato dos Empregados no Comércio da Capital, orientação para que as lojas fechem nesta sexta-feira.

* Diário Gaúcho e Zero Hora