Comércio
Camelódromo da Tinga: abertura ainda não tem data definida
Comerciantes afirmam que problemas na fachada e furtos de materiais impedem que o centro de compras receba o público.
Mesmo com previsão de inauguração definida pela Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) para ocorrer neste mês, ainda é incerta a abertura do Camelódromo da Restinga ao público.
Isso porque, de acordo com a associação que representa os comerciantes do centro popular de compras do bairro, problemas como a fachada do prédio, que foi construída com tijolo vazado, o que prejudicaria as mercadorias – além de comerciantes e clientes – em dia de chuva, não foram sanados. O mês de março termina na próxima quinta-feira.
Furto e tiro
De acordo com o presidente da Associação dos Comerciantes do Camelódromo da Restinga, Osvaldo da Silva Prates Júnior, uma lona seria instalada para atender à reivindicação até a solução definitiva, o que ainda não ocorreu.
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Conforme a associação, haveria por parte da Smic a intenção de fazer uma entrega simbólica das chaves do Camelódromo entre quarta e quinta-feira da semana que vem, o que é descartado pelos comerciantes.
– Queremos que o poder público resolva tudo o que precisa ser resolvido antes disso comerciantes – afirma o presidente.
Osvaldo relata que, na semana passada, um arrombamento resultou no furto da fiação elétrica do Camelódromo. E um tiroteio, no último domingo, danificou uma das portas do local que, além das perfurações de tiro, ficou amassada. Os comerciantes querem que a porta seja trocada não apenas por esta razão, mas por conta do material da abertura, que também permite a entrada da água da chuva.
Em fase de conclusão
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Smic limitou-se a informar que o Camelódromo está em fase de conclusão e que a obra deve ser recebida pela fiscalização do contrato (feita pelo Município) nos próximos dias. Depois disso, será realizada a transferência dos comerciantes para o empreendimento.
Sobre a cobertura da área vazada, o furto dos fios e os danos observados numa das portas, o órgão disse apenas que "a obra ainda não foi recebida definitivamente pelo Município, está sob a responsabilidade da construtora". Por fim, a Smic informou que, "de comum acordo com os comerciantes, será definido um prazo para o início das atividades comerciais".