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Cremers vai investigar caso de pediatra que negou atendimento a filho de petista

Uma comissão de sindicância vai verificar se houve ou não indício de falta ética

29/03/2016 - 11h45min

Atualizada em: 23/04/2018 - 12h42min


Jeniffer Gularte
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Camila Domingues / Palácio Piratini
Ariane Leitão (foto) acusa médica de negar atendimento a seu filho devido a divergências políticas

O Conselho Regional de Medicina (Cremers) vai abrir uma sindicância para investigar a denúncia de Ariane Leitão, 34 anos, secretária de Políticas para as Mulheres do Rio Grande do Sul durante a gestão Tarso Genro.

A vereadora suplente do PT afirma que a pediatra do seu filho desmarcou consulta do bebê um dia após a divulgação de áudios entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, em 16 de março. A médica que cuida do filho de Ariane, de um ano e um mês, mandou uma mensagem por WhatsApp informando que não iria atender a criança devido a sua filiação partidária.

A denúncia foi formalizada no Cremers no final da tarde de ontem. O Cremers vai seguir os passos habituais para essas situações. O caso será investigado por uma comissão de sindicância. Se for considerado que houve indício de falta de ética, a sindicância evolui para um processo ético-profissional. Caso contrário, a sindicância é arquivada.

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No processo, um novo grupo é formado para recolher mais provas e documentos. O processo ético-profissional pode ter dois desfechos: arquivamento, caso o acusado seja absolvido pelos conselheiros, ou aplicação de pena.

Publicado por Ariane Leitão em Terça, 22 de março de 2016

Então gente levei uns dias para compartilhar com vcs o ocorrido, porque envolveu o meu filho, mas agora vamos lá: na...

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