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"Quando vi essa fila, me apavorei", diz desempregado que estava entre os mais de 3 mil em busca de uma vaga

São 750 vagas de trabalho e outras 350 oportunidades de aprendizagem profissional para jovens entre 14 e 24 anos

31/05/2016 - 13h08min

Atualizada em: 31/05/2016 - 14h40min


Jeniffer Gularte
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Trabalhadores em busca de uma oportunidade no Largo Glênio Peres

A concorrência por uma colocação no mercado de trabalho ficou escancarada para quem passou pelo Largo Glênio Peres, no Centro da Capital, na manhã desta terça-feira. Em busca de uma das 750 vagas no 4º Feirão de Oportunidades de Emprego, mais de 3 mil pessoas aguardavam na fila com currículo e carteira de trabalho em mãos.

A titular da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego – promotora do evento –, Angela Oetinger, estima que até 8 mil pessoas sejam atendidas até as 16h:

– Pretendemos preencher todas as 750 vagas e cadastrar as demais pessoas.

Também há outras 350 vagas de qualificação e aprendizagem para jovens estudantes entre 14 e 24 anos.

– O jovem quer entrar no mercado de trabalho mas não tem qualificação e essa é uma oportunidade.

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Desempregado há um ano, o pintor José Carvalho, 44 anos, não acreditou no tamanho da fila quando chegou ao Largo Glênio Peres, por volta das 9h da manhã desta terça-feira.

– Quando vi essa fila, me apavorei. A gente percebe que está todo mundo na mesma situação. Estávamos comentando que há anos não se via nada igual – diz ele, que é pai, vive com três filhos e a esposa em Cachoeirinha.

José veio de Cachoeirinha em busca de uma oportunidade na Capital

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Em busca do primeiro emprego com carteira assinada, Schamila da Silva, 22 anos, de Eldorado do Sul, está disposta a trabalhar em qualquer ocupação. Com experiência em vendas, está há oito meses atrás de uma oportunidade:

– Meu padrastro e meu primo, que moram comigo, também estão desempregados. Lá em casa só minha mãe trabalha. Não vou escolher emprego, o que vier, tá ótimo.

Os primeiros candidatos começaram a chegar por volta da 1h da madrugada. Por volta das 11h, a fila já contornava todo o quadrante do Largo Glênio Peres.




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