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Afogamento

Gaúcho morre ao saltar de cânion em Minas Gerais

Francisco José Acco Magagnin, 25 anos, era natural de Encantado, no Vale do Taquari

24/08/2016 - 15h32min

Atualizada em: 24/08/2016 - 19h50min


Marcelo Kervalt
Marcelo Kervalt
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Para marcar a despedida de um passeio pelo interior de Minas Gerais, o gaúcho de Encantado, no Vale do Taquari, Francisco José Acco Magagnin, 25 anos, decidiu, na segunda-feira, saltar do alto de um cânion na Represa de Furnas, que fica entre os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória. Após o mergulho de aproximadamente 30 metros, a partir de um mirante, Francisco não retornou à superfície e foi encontrado pelos bombeiros, horas depois, submerso e distante da margem. Segundo a polícia local, o corpo foi levado até o Posto de Perícias Médicas Integradas de Passos, um município vizinho, onde foram constatadas uma lesão no pulso e a morte por afogamento.

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Francisco daria o seu último mergulho antes de começar a arrumar as malas, pois, no dia seguinte, terça-feira, voltaria ao Rio de Janeiro, onde morava há pouco menos de três anos. Conforme familiares, ele decidiu saltar sem a companhia dos amigos, que voltaram para o carro à sua espera. Passados alguns minutos, sem que tivesse retornado, eles foram atrás de Francisco e não o encontraram.

Estudante de Artes Cênicas na Casa das Artes de Laranjeiras, aproveitou o recesso das aulas, em função da Olimpíada, para fazer um passeio de cinco dias por Minas Gerais acompanhado de dois amigos. Ele, que iria se formar em dezembro, era o mais velho dos três filhos do ex-vereador Nivaldo Magagnin e da professora Ivete Rosa Acco Magagnin, moradores de Encantado.

– O que nos conforta é que ele estava em uma fase esplêndida, e externava essa alegria com palavras. Ligava todos os dias para dizer que nos amava, que estava muito, mas muito feliz – disse o pai.

Ele foi sepultado nesta quarta-feira em Encantado ao som de violões, como conta a avó Selestina Magagnin, de 90 anos.

– Era um guri muito bom, tanto que tinha muita gente no velório. Os amigos dele estavam lá, chorando, tocando violão pra ele. O Francisco ligava todos os dias para os pais. Estava tão, mas tão feliz... – diz.

Ela lembra do neto como um jovem feliz, atencioso com a família e que conquistava amigos com facilidade.



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