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Estudantes sem aula

Depois dos pombos, caixa d'água vira problema em escola da Capital

Aulas em escola da Zona Norte de Porto Alegre, infestada por aves, deveriam ter sido retomadas na segunda-feira. Mas um novo problema foi encontrado e adiou a volta dos alunos  

29/06/2017 - 09h31min

Atualizada em: 29/06/2017 - 09h32min


Cristiane Bazilio
Cristiane Bazilio
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Escola segue fechada

Após o fim do recesso escolar de inverno, antecipado para 14 de junho para limpeza do prédio infestado por resíduos de pombos, a Escola Estadual de Ensino Fundamental General Ibá Ilha Moreira, no Bairro Jardim Carvalho, em Porto Alegre, deveria ter retomado as aulas na segunda-feira, mas o local ainda não foi liberado. Isso porque, durante a limpeza do telhado, que ainda está em andamento, também foram encontrados problemas na instalação hidráulica da caixa d’água. Segundo a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), será necessária a substituição de mais de 30m de canos e conexões para que,então, as atividades possam recomeçar.

A 1ª Coordenadoria da Regional de Educação (CRE) já acertou a contratação de uma empresa especializada para efetuar os reparos.O serviço deve ser concluído até amanhã,e a previsão é de que a escola seja liberada até terça-feira da próxima semana. Conforme a Seduc, as aulas perdidas ainda não têm data definida para serem recuperadas.A tendência é de que a escola utilize alguns sábados do segundo semestre, mas a 1ª CRE não descarta avançar o calendário do ano letivo.

Intervenção
Ainda na quinta-feira, a 1ª CRE deverá nomear um representante para coordenar e agilizar os trabalhos de recuperação do prédio, além de corrigir problemas administrativos, uma vez que a diretora Marlei de Oliveira foi destituída do cargo e nenhum professor quis assumi-lo.

Todos os 500 estudantes da escola já estavam com aulas suspensas desde o dia 6 de junho, como mostrou uma reportagem do Diário Gaúcho, devido à sujeira causada pelas aves que ocupam o forro do prédio e que representa riscos reais para a saúde dos estudantes, podendo provocar doenças transmitidas pelas fezes, sangue, restos de ninho e de penas. A saída encontrada foi antecipar as férias de inverno, encerradas na segunda, e utilizar o período para limpeza.






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