Notícias



Porto Alegre

Ministério Público exige reforma do Terminal Triângulo

Ação civil pública tramita na Justiça desde o ano passado e determina que prefeitura reforme a plataforma

09/05/2018 - 18h51min


Aline Custódio
Aline Custódio
Enviar E-mail


Isadora Neumann / Agência RBS
Terminal está sem parte do telhado desde 2014

Uma audiência de conciliação entre a prefeitura de Porto Alegre e a promotoria de Defesa da Ordem Urbanística e Questões Fundiárias deve ocorrer nas próximas semanas dentro da ação civil pública que discute o abandono do Terminal Triângulo, localizado na Zona Norte da Capital. Tramitando desde agosto do ano passado, a ação exige que a administração municipal adote, no mínimo, medidas emergenciais para conter as goteiras no equipamento e também um cronograma de reforma e remodelação do segundo maior terminal de ônibus de Porto Alegre. 

 Leia outras notícias do Diário Gaúcho  

De acordo com o promotor Heriberto Roos Maciel, o Ministério Público espera que na audiência a prefeitura já apresente um plano de obras para o local. Se isso não ocorrer, o município pode ser condenado a pagar uma multa diária de R$ 10 mil até que apresente as medidas. Mesmo que ainda não haja uma data agendada para a audiência de conciliação, Heriberto prevê que ela ocorra ainda neste mês. 

_ Precisamos acabar com esta inércia do município, que está tomando conta de tudo _ resume o promotor. 

 Leia mais
Usuários do Terminal Triângulo, na Zona Norte da Capital, estão ao relento
Recuperação da cobertura do Terminal Triângulo, na Capital, segue sem data para começar
Usuários apontam os sete problemas do Terminal Triângulo 

Estudos

O Diário Gaúcho mostrou ontem reportagem sobre o abandono do Terminal Triângulo. Em 2014, parte do telhado de acrílico da plataforma foi arrancada durante um temporal, e jamais foi recolocada. Principal ponto de conexão entre a zona norte e o centro de Porto Alegre, o Terminal Triângulo tem um fluxo diário de 950 ônibus, com 41 linhas urbanas e 200 interurbanas. Todos os dias, 35 mil passageiros utilizam o ponto de parada. 

Em agosto de 2016, foi publicada a licitação para reforma e manutenção da cobertura e das estruturas metálicas em geral. Porém, acabou cancelada em janeiro de 2017 porque a empresa vencedora desistiu do serviço. Segundo a EPTC, a segunda colocada não pôde ser acionada "por motivos legais". Uma nova licitação seria necessária. O problema, segundo o órgão, é que "devido à dificuldade de obtenção de recursos para investimentos e custeios do orçamento municipal, não está sendo possível a publicação de nova licitação até o momento".

 Leia outras notícias do Diário Gaúcho  


Últimas Notícias