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Obra do CEU do bairro Lomba do Pinheiro segue parada: nova promessa é para julho de 2019 

Situação do local segue a mesma de quando a reportagem esteve lá em janeiro: apenas com as paredes levantadas

11/08/2018 - 08h00min


Maria Eugenia Bofill
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Omar Freitas / Agencia RBS
Obra não passou das paredes

Centro de Artes e Esportes Unificados deveria ter sido entregue neste mês. Porém, a obra segue na mesma situação do início do ano: apenas paredes.

O espaço que era para abrigar uma biblioteca, salas para oficinas, práticas esportivas e atendimentos diversos à comunidade da Lomba do Pinheiro, hoje, ainda se resume a paredes levantadas. 

Omar Freitas / Agencia RBS
Vosmar: "É um descaso"

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A construção do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) começou em 2013 e paralisou em maio de 2017, quando a prefeitura de Porto Alegre cancelou o contrato com a construtora MFHP Engenharia, com cerca de 80% da obra concluída. Na época, já estavam prontos o ginásio aberto, a pracinha, as pistas de skate e caminhada, a biblioteca, o laboratório multimídia, salas de oficina e multiuso e o cineteatro.

A partir de então, o espaço começou a ser alvo de vândalos. Foram furtados desde o corrimão da pista de skate à fiação elétrica: vidraças, esquadrias, encanamentos, vasos sanitários. Para chegar à fiação elétrica, os vândalos arrancaram também as espumas acústicas da sala de cinema. 

Omar Freitas / Agencia RBS
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– É um descaso. Não temos estrutura nenhuma nem segurança para realizar as atividades – aponta o líder comunitário e presidente da Comissão de Moradores do bairro, Vosmar Nascimento Viana. 

A comissão foi formada para reivindicar a construção e, agora, cobrar a continuação da obra.

O CEU foi projetado pelo Ministério da Cultura para ser o principal espaço de lazer da Lomba do Pinheiro e arredores. A obra foi orçada em R$ 2,2 milhões, sendo que já foram investidos R$ 1,46 milhão.

“Novo cronograma”

Omar Freitas / Agencia RBS
Situação de abandono

A promessa para a entrega do CEU era para este mês. Entretanto, o local encontra-se na mesma situação de quando a reportagem do Diário Gaúcho o visitou em janeiro: abandono e paredes pichadas. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Esporte, afirmou, por meio de nota, que o projeto está com 72% da execução financeira realizada e que, agora, está em fase de análise técnica da Central de Licitações, para contratação da empresa que finalizará a obra. “A previsão de término é julho de 2019. O convênio está prorrogado e não há risco da perda dos recursos federais”, declara a Secretaria na nota. Questionada sobre os motivos do atraso, o órgão limitou-se a informar que a obra “não está atrasada, mas obedecendo a um novo cronograma”. 

– A Comissão precisa estar sempre cobrando. Se não estamos em cima, eles esquecem e fica assim – aponta Vosmar.

A prefeitura precisa arcar também com a reposição do que foi vandalizado e furtado. Para complicar a situação da comunidade, um ginásio que fica no mesmo terreno, onde eram realizadas atividades esportivas e culturais, está interditado devido a problemas no telhado. 

Na Restinga, obra segue 

Em outubro do ano passado foram retomadas as obras do CEU da Restinga, que devem ser concluídas em dezembro deste ano.

Segundo o líder comunitário José Luiz Ventura, já há um edital de mobilização social para chamar as lideranças comunitárias e abordar a importância do CEU para a comunidade. Em breve, junto ao conselho responsável, haverá reuniões para programar as atividades que serão promovidas no Centro.




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