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Lixo em Alvorada: prefeitura confirma que problema na coleta persiste e adia mais uma vez normalização

Pela segunda vez, prazo para restabelecimento do serviço é descumprido

12/04/2019 - 21h11min

Atualizada em: 12/04/2019 - 21h12min


Vitor Rosa
Vitor Rosa
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A prefeitura de Alvorada confirmou que houve novos problemas nas equipes que deveriam trabalhar na coleta de lixo e que o município vai seguir com as sacolas amontoadas sobre calçadas por mais alguns dias. A promessa do prefeito em exercício, Valter Slayfer, era de que nesta sexta-feira (12) a cidade toda estaria limpa. É a segunda vez que o responsável pelo Executivo informa um prazo para a coleta estar concluída que não se concretiza.

Moradores do município reclamam diariamente da falta de limpeza em vários bairros. Stella Maris, Porto Verde, Piratini e Jardim Aparecida estão entre os afetados. Algumas pessoas dizem que faz mais de 20 dias que o caminhão que faz recolhimento não aparece. As primeiras reclamações ao GaúchaZH são do dia 11 de março. 

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Segundo o prefeito em exercício, a empresa contratada emergencialmente, a Onze Construtora e Urbanizadora, ainda não conseguiu colocar os 10 caminhões previstos nas ruas, o que atrasou, de novo, o serviço:

— Ainda não estamos com todos os caminhões. Tem seis e mais um de reserva. 

O prefeito em exercício afirma que, no sábado (13), a empresa colocará 10 caminhões nas ruas e, no domingo (14), 16. Conforme ele, a empresa se comprometeu em levar caminhões de outra cidades para um mutirão.

Ainda segundo Slayfer, cerca de 70% da cidade está com o lixo recolhido. Entre os bairros que já foram atendidos, está o Americano, que ficou quase 15 dias sem o serviço. O prefeito em exercício ainda diz que a falta de coleta de lixo "é uma coisa que não poderia ter acontecido" e que está empenhado para que o serviço volte ao normal. 

GaúchaZH tenta contato com a empresa escolhida para prestar o serviço. A antiga terceirizada, a Ecopav, teve o contrato rompido pela prefeitura após sucessivos problemas no serviço da cidade. Os atrasos são repetidos desde o meio do ano passado.



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